PSD cobra sacrifício do PT na composição da chapa proporcional;

O PSD defende que os partidos da base aliada do governador Wellington Dias (PT) sigam em uma “chapão”, na disputa por vagas majoritárias. O obstáculo para a construção dessa coligação tem sido a resistência do PT. O deputado Georgiano Neto, único representante do PSD na Assembleia Legislativa, não aceita a proposta de chapa pura colocada pelo partido do governador.

Para Georgiano, já que Wellington Dias (PT) tem o apoio da maioria das legendas, cabe ao PT fazer uma espécie de sacrifício e sair no chapão.

“Nosso plano é uma ampla chapa proporcional formada por partidos da base aliada. A expectativa é que se possa formar o famoso chapão. Existe uma resistência por parte de alguns partidos como o PT, que é o partido do governador, mas o PT já tem o governador que é o cargo mais importante e o nome que nós defendemos. Vamos trabalhar pela reeleição do governador Wellington Dias e acreditamos que com toda a sua habilidade e experiência, vai fazer com que os partidos da base, e o próprio PT, possa facilitar e flexibilizar esse grande entendimento”, destacou.

O presidente do PT no Piauí, deputado federal Assis Carvalho, afirma que a chapa pura é uma forma do partido aumentar a bancada na Assembleia. Essa postura causa um mal-estar com os demais partidos que defendem todos juntos em um chapão. É o caso do PSD.

“Acreditamos que ao mesmo tempo que é importante que os partidos aliados passem a compor a chapa majoritária, é importante também que passe por esse entendimento de compor a chapa proporcional”, afirmou.

Com relação à chapa majoritária, o PSD disputa uma das vagas ao Senado Federal. O partido deseja indicar o presidente estadual Júlio César Lima para a vaga, mas depois de perder deputados com a janela partidária, essa possibilidade ficou mais remota.

Apesar das perdas significativas, Georgiano Neto afirma que o partido mantém a indicação de Júlio César. “O PSD teve baixas importantes, mas é um partido com capilaridade em todos as cidades. É presente em 214 municípios e na eleição de 2016 elegemos 26 prefeitos, 18 vice-prefeitos e 200 vereadores. Em nível municipal essas lideranças permanecem unidas e engajadas nesse projeto de levar o nome de Júlio César a uma das vagas de Senado Federal”, disse.

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