Um dos homens presos no último sábado (14) em Teresina foi apontado pelo Greco (Grupo de Repressão ao Crime Organizado), como um dos líderes de uma quadrilha especializada em assaltos a bancos em cidades do Piauí. De acordo com o Greco o grupo criminoso é suspeito de atacar instituições financeiras nos estados do Piauí, Maranhão, Pernambuco, Bahia e Alagoas. Só no Piauí oito cidades foram atacadas.
O grupo é suspeito de cometer os roubos a instituições bancárias nas cidades de Gilbués, Angical, Miguel Alves, Inhuma, Castelo do Piauí, Santa Cruz, Monsenhor Gil e Nazaré do Piauí. Em alguns dos casos os criminosos arrombaram mais de uma instituição bancária na mesma ação, como no crime em Santa Cruz do Piauí.
Os crimes de que a quadrilha é suspeita são:
- Bradesco de Monsenhor Gil em 31 de outubro.
- Bradesco de Nazaré do Piauí em 7 de novembro.
- Banco do Brasil de Miguel Alves em 30 de novembro.
- Banco do Brasil, Correios e casa lotérica de Santa Cruz do Piauí em 1 de dezembro.
- Banco do Brasil de Angical do Piauí em 4 de fevereiro.
- Bradesco de Castelo do Piauí em 22 de fevereiro.
- Banco do Brasil de Inhuma em 21 de março.
- Banco do Brasil de Gilbués em 8 de abril.
Três pessoas foram presas pela Polícia Civil no último sábado com 130 emulsões explosivas. Entre eles, o homem identificado como um dos líderes da quadrilha, Fernando Machado, conhecido como Geléia.
Além dele, os outros presos foram identificados como Fábio Mendes Gonçalves e Isis Maria Barros de Araújo. De acordo com o delegado Willame Moraes, coordenador do Greco, a quadrilha recebia apoio de pessoas do Piauí para guardar os explosivos. Um deles foi preso na última quinta-feira (12) no bairro Tabuleta, Zona Sul de Teresina, com 115 bananas de dinamite.
Outra parte do mesmo grupo foi presa também no sábado, na cidade de Água Branca, no estado do Alagoas. Três homens foram presos e dois morreramdurante a operação, que apreendeu ainda quatro fuzis e uma espingarda, além de uma grande quantidade de explosivos semelhantes aos encontrados no Piauí.