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Picoense desenvolve comedouros para animais que vivem em situação de abandono

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Cuidar dos animais que vivem abandonados em vias públicas. Esta foi a motivação que despertou o picoense, Pedro Jardel Coutinho Rodrigues Leal, a fabricar e instalar comedouros em pontos diversos da “Cidade Modelo”. Ao todo, já foram instalados três comedouros nos bairros Junco e Canto da Várzea que diariamente alimentam dezenas de cães e gatos.

O projeto de comedouros foi desenvolvido no início deste ano e conta com a doação de voluntários, seja na destinação de rações ou de materiais utilizados para a fabricação do objeto.

Pedro Jardel Leal explicou que o desejo de ajudar animais em situação de abandono se tornou realidade após uma busca na internet em que ele se deparou com o projeto dos comedouros  urbanos.

“Eu já tinha vontade de fazer algo pelos cães que vivem nas ruas porque desde pequeno eu gosto de cachorros. Vi esse projeto de comedouros na internet, achei interessante e fácil de fazer. Aí pensei em colocar um em frente ao supermercado de meu pai. Coloquei na internet e repercutiu bastante, aparecendo pessoas querendo ajudar”, afirmou Pedro Jardel Leal.

Pedro Jardel Coutinho Rodrigues Leal

O jovem empreendedor destacou que a meta é espalhar comedouros em vários pontos da cidade e assim aumentar o poder de cobertura junto a estes animais.

“A ração pode ser colocada até o topo, aí o cachorro vai comendo e a ração vai descendo pelo cano de PVC. As pessoas chegam e já doam, vamos buscar ampliar mais e mais. Agradecer a quem já duou e vamos levar este projeto pra frente”, concluiu.

Para quem deseja ser um voluntário, as doações podem ser feitas na Rua Rui Barbosa, n° 233, em frente ao Mercado Público, no bairro Junco.

Superpopulação de animais nas ruas de Picos

O presidente da ONG Amigos Protetores dos Animais de Picos (APAPI), Felipe de Lima Coelho, alertou para a superpopulação de cães e gatos que vivem nas ruas de Picos.

“É grande a quantidade de animais abandonados em via pública, não só em Picos, como na macrorregião. Infelizmente devido a esta grande quantidade de animais e a falta de um política pública que venha a sanar esta proliferação, o problema só aumenta. A APAPI enxerga com bons olhos esta iniciativa, pois é o reflexo da conscientização que vem sendo feita junto à população. Engrandecemos esta atitude só que infelizmente o resultado é parcial, porque embora sendo alimentado ele continuará nas ruas”, disse o presidente.

Felipe de Lima Coelho, presidente da APAPI

O problema da quantidade elevada de animais abandonados é tão expressivo que para se ter uma ideia um casal de cães em dez anos pode gerar 80 milhões de descendentes.

Fonte:FolhaAtual

Humberto Júnior
Humberto Júniorhttps://www.1bertojunior.com
Amante da tecnologia e desafiador.
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