Continua como incógnita o caso da mulher encontrada sob o efeito de drogas num matagal da zona Sul de Teresina. Na última quinta-feira (03/05), moradores do Residencial Teresa Cristina, na região do Parque Eliane, acionaram o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e a Polícia Militar do Piauí (PM-PI) para relatarem a presença de uma pessoa do sexo feminino desacordada e com algumas marcas roxas pelo corpo.
Delgada Anamelka Cadena, coordenadora da Delegacia da Mulher Sul, disse que não sabe o nome da vítima, o que impossibilita o início das investigações (Foto: Reprodução TV Meio Norte)
A mulher ainda não foi identificada, mas o episódio foi confirmado ao OitoMeia pelo radio operador do Samu, de nome Anselmo Pinheiro. “Ela foi encontrada drogada no matagal por populares, que chegaram a levantar a hipótese de um estupro coletivo. Felizmente, quando chegamos ao local, a mulher ainda estava com vida”, contou, acrescentando que ela foi resgatada por volta das 10h.
Ainda conforme as declarações de Anselmo, nenhum suspeito foi encontrado. O curioso é que as autoridades policiais não têm conhecimento do caso. A delgada Anamelka Cadena, coordenadora da Delegacia da Mulher Sul, disse que não sabe o nome da vítima, o que impossibilita o início das investigações. “A gente aguarda mais informações, inclusive de denúncias formais, para iniciarmos os procedimentos”, disse. As substâncias químicas no corpo dela não foram identificadas.
SEM RESPOSTAS DA PM
A reportagem entrou em contato com a Companhia da PM do Promorar, mas o capitão Paulo Silas, comandante do grupo, explicou que a responsabilidade do caso é do 10º Batalhão da Polícia Militar (10º BPM). Contrário a isso, o OitoMeia constatou que o batalhão citado é da cidade de Uruçuí, extremo Sul do Piauí. O Comando Geral da PM também não tem conhecimento do caso e, até o fechamento desta matéria, não houve respostas.
A imprensa local relatou que a mulher foi encaminhada ao Hospital de Urgência de Teresina (HUT), mas a assessoria de imprensa não confirmou a internação de alguém com as respectivas características, além de não saber o nome da pessoa. Em casos de estupros, o local responsável pelos exames é a Maternidade Evangelina Rosa, onde o funcionário do Samu supõe que a mesma tenha sida levada.
A maternidade, todavia, informa que não pode revelar informações sobre vítimas de estupro, devido aos constrangimentos. Mesmo assim, a assessoria de imprensa do local não confirmou nenhuma notificação ao Serviço de Atenção às Mulheres Vítimas de Violência Sexual (Samvis), dentro das características relatadas por esta reportagem.
Fonte: Oito e Meia
