Na última quinta-feira (13/02), cerca de 40 agricultores familiares puderam participar do último intercâmbio do Projeto Energia Sustentável: Agricultura Familiar e Inclusão Social no Piauí no município de Simões.
A atividade foi realizada pelo Complexo Eólico Chapada do Piauí e o Centro de Habilitação e Apoio ao Pequeno Agricultor do Araripe, com o objetivo de reunir famílias agricultoras de todas as comunidades beneficiárias do projeto, que tem atuação em Marcolândia, Simões, Caldeirão Grande do Piauí e Padre Marcos, Sertão do Piauí.
A primeira visita aconteceu na propriedade da família de seu Zé Lopes na comunidade Retiro de Baixo.
Na ocasião, os participantes conheceram a unidade familiar e os subsistemas de horticultura, avicultura e apicultura.
Seu Zé aproveitou para contar a história de transformação social vivenciada pela família e de que maneira as políticas públicas de comercialização, o associativismo, entre outras temáticas, contribuíram com o desenvolvimento da experiência.
Em um segundo momento, o grupo visitou a propriedade do agricultor Felipe Lira para conhecer a produção familiar, o roçado e o criatório de suínos e caprinos.
Na oportunidade, o agricultor fez uma enxertia na tangerina para demonstrar as vantagens da prática.
Ainda pela manhã, os visitantes foram até a propriedade do agricultor Roberto Santos e conheceram uma enorme área destinada ao plantio de hortaliças, frutíferas e piscicultura.
Além disso, os agricultores aproveitaram para conversar sobre comercialização, a partir da experiência dos anfitriões no acesso ao Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE).
O encerramento do intercâmbio aconteceu no período da tarde, após a visita à Unidade de Extração de Mel. A ideia foi mostrar ao grupo, a viabilidade da apicultura e quais são as etapas que englobam desde o processo de produção até a exportação dos produtos.
Para o coordenador técnico do Chapada, Tales Matos, o último intercâmbio do projeto cumpriu com excelência a proposta de mostrar às famílias assessoradas pelo projeto, que as alternativas e estratégias de convivência com a região dialogam bem com o cotidiano delas, por serem medidas simples, mas bastante eficazes. “Avaliamos a atividade positivamente, considerando que não foi preciso visitar experiências mais distantes para mostrar que logo ali, nas imediações de onde elas vivem, é possível produzir, criar animais, comercializar, enfim, desenvolver atividades produtivas e melhorar a qualidade de vida”, resume.
InfoNewss.com | Por Mariana Landim – Assessoria de Comunicação