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IFPI inicia greve e UFPI ainda define data; entenda!

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Os professores do Instituto Federal do Piauí (IFPI) iniciaram greve nesta segunda (15). Na Universidade Federal do Piauí (UFPI), a greve foi aprovada, mas ainda não há data para iniciar, conforme o sindicato dos docentes. Os servidores administrativos de ambas as instituições iniciaram greve em 11 de março.

As paralisações fazem parte de um movimento nacional que pede a valorização dos docentes, incluindo reajuste salarial. Procurado pelo g1, o Ministério da Educação (MEC) disse que “vem envidando todos os esforços para buscar alternativas de valorização dos servidores da educação, atento ao diálogo franco e respeitoso com as categorias”.

Greve dos servidores

  • No IFPI, servidores administrativos estão em greve desde 15 de março e a instituição emitiu nota oficial a respeito.
  • Na Universidade Federal do Delta do Parnaíba (UFDPar), os servidores também estão em greve desde o dia 15 de março.
  • Na UFPI, devido à greve dos servidores, alguns serviços sofreram alteração desde 15 de março, data de início da paralisação. A instituição divulgou informações sobre as mudanças, como no Restaurante Universitário do campus Ministro Petrônio Portella, em Teresina.

Greve dos professores

  • No IFPI, a greve iniciou oficialmente nesta segunda (15).
  • Quanto à greve dos professores da UFPI, um dos movimentos que mais tem gerado dúvida entre estudantes e mesmo docentes, a Associação dos Docentes (Adufpi) informou que a greve está “com indicativo/construção de greve aprovada sem data de deflagração”.
  • Os representantes da categoria não divulgaram informações sobre a greve docente na UFDPar.

Reivindicações

Quais as reivindicações dos trabalhadores? Os grevistas requerem:

  • reestruturação das carreiras;
  • recomposição salarial;
  • revogação de normas relacionadas à educação que foram aprovadas nos governos Temer (2016-2018) e Bolsonaro (2019-2022), como o novo ensino médio;
  • reforço no orçamento das instituições de ensino e reajuste imediato de auxílios estudantis.

O que diz o governo

O que diz o governo? O Ministério da Gestão afirma que viabilizou, em 2023, um reajuste linear de 9% no salário dos servidores e de 43,6% no auxílio-alimentação. Segundo a pasta, foi o primeiro acordo firmado com as categorias nos últimos 8 anos.

Para 2024, o governo diz que apresentou uma proposta de:

  • elevar o auxílio-alimentação de R$ 658 para R$ 1 mil;
  • aumentar 51% dos recursos de assistência à saúde;
  • subir o auxílio-creche de R$ 321 para R$ 489,90.

Esses itens estão sendo debatidos com as entidades educacionais em mesas específicas, segundo o que o Ministério da Gestão disse ao g1.

O Sisasefe confirma que o diálogo dos sindicatos com o governo federal começou em junho de 2023, mas “o governo não mostrou um atendimento compatível às demandas da categoria até o momento”.

“A partir da reunião de 18/12/2023, os servidores federais da Educação Profissional, Científica e Tecnológica passaram a debater a possibilidade de construir uma greve — a qual foi aprovada em 27/03 com deflagração para 03/04”, afirma a entidade de trabalhadores.

  • Há previsão de retorno às atividades? Não.
  • Qual é o posicionamento dos alunos? A categoria estudantil está dividida: a maioria, segundo fontes afirmaram ao g1, é contrária à paralisação.

Fonte: g1

Redação
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