O Sindicato dos Hospitais, Clínicas, Casas de Saúde e Laboratórios de Pesquisas e Análises Clínicas do Estado do Piauí (Sindhospi), anunciou que pode parar suas atividades caso o governo do estado não resolva a questão de pagamentos da rede credenciada.
Nessa terça-feira (10), foi realizada mais uma audiência com membros do Sindhospi e do governo. O encontro aconteceu no Ministério Público e foi mediado pelo promotor Fernando Santos. A proposta oferecida pelo Governo não foi aceita e o Sindicato fala em possibilidade de paralisação geral.
O Sindhospi tem como proposta que os pagamentos do Instituto de Assistência à Saúde dos Servidores Públicos do Estado do Piauí (IASPI) sejam atualizados de acordo com o contrato, ou seja, cada competência deverá ser paga 60 dias após o recebimento da fatura.
O secretário de Fazenda do Estado em exercício, Antônio Luiz, conta que a proposta do Governo foi que o pagamento referente ao mês de maio e junho fossem pagos no mês de agosto. “A nossa proposta foi pagar duas parcelas de débito em julho, que é referente ao mês de abril. E em agosto pagaríamos os meses referentes a maio e junho. Não conseguimos fazer uma proposta melhor, pois não é viável para nós”, conta o secretário.
Para o presidente do Sindhospi, Jefferson Campelo, a proposta que o governo apresentou não contempla as necessidades que os hospitais e clinicas precisam. “Entendemos que o Estado está tendo uma boa vontade em resolver o problema. Queremos que se tenha um esforço de realizar o pagamento de abril e maio ainda no mês de julho. Iremos nos reunir novamente e esperamos que o secretário tenha uma outra proposta. Portanto, permanece a possibilidade de paralisação no dia 16 de julho”, explicou o presidente.
Segundo o promotor Fernando Santos, a reunião que vai ocorrer na próxima segunda-feira (16), será para realmente tentar resolver a situação. “Iremos esperar até o dia 16 de julho, que foi a data limite dada pelo o Sindicato. Se não houver solução o Ministério Público ingressará com as ações especificas para a manutenção do Plamta e para o pagamento dos hospitais”, afirma o promotor.
Fonte: Portal R10