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Gasolina cara? Veja dicas para economizar com o combustível

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O litro da gasolina a quase R$ 7 não impacta somente o bolso de quem é dono de algum veículo, esse valor reflete diretamente no orçamento doméstico de quem anda de trem, metrô, ônibus; de quem dribla o desemprego fazendo transporte por aplicativo, de quem dirige os famosos amarelinhos que circulam pela cidade. No acumulado deste ano até julho, o preço da gasolina já avançou 27,51%, enquanto o do diesel acumula alta de 25,78%, segundo o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).

No site da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (https://preco.anp.gov.br/) é possível pesquisar os postos por estado e município e o valor do combustível. A pesquisa é fundamental antes de abastecer, orienta o educador financeiro, Alexandre Prado, que preparou dicas para o leitor economizar combustível.

Para se ter uma ideia, levantamento da ANP realizado entre os dias 15 e 21 mostrou que o preço médio do litro da gasolina está em R$ 6,42. Em um posto BR em Irajá, na Zona Norte do Rio, o litro da gasolina comum estava saindo a R$ 6,799, o valor mais alto da pesquisa de preços. Já em um posto de bandeira branca o combustível estava R$ 5,899, em Ramos, também na Zona Norte.

A alta tem afugentado motoristas, que andam rodando bastante para achar combustível mais em conta e não ter uma “garfada” considerável no bolso.

Taxista há 29 anos, Ricardo Guimarães, de 59 anos, morador do Engenho de Dentro, reclama que está muito caro abastecer com qualquer tipo de combustível.

“Está quase impossível controlar gastos pessoais e abastecimento. Quando estamos quase fazendo uma féria boa, o tanque baixa e temos que abastecer, praticamente leva a metade do que ganhamos no dia”, lamenta Ricardo.

Técnico de Enfermagem e motorista de aplicativo, Carlos Guilherme dos Santos, de 38 anos, de Coelho Neto, conta que tem pesquisado antes de abastecer, mesmo tendo GNV no carro.

“Busco postos de gasolina que confio e que têm preços mais realistas, uma vez que não faço nada sem o carro. Na maioria das vezes abasteço na Zona Norte e no Centro, zonas Oeste e Sul não dá”, explica.

Regiões como Barra e Recreio, diz, têm valores mais caros. Tanto no GNV quanto no combustível líquido, acrescenta.

“É praticamente inviável para uma pessoa que tenha o carro alugado permanecer nas plataformas de transporte por aplicativo porque a despesa fica muito alta”, diz.

Os motoristas que trabalham em aplicativos têm que desembolsar uma taxa para a plataforma que pode chegar a 25%. A despesa somada ao combustível e manutenção do carro é o fator citado pelo motorista para reduzir o número de viagens.

Taxista há oito anos, Daniel Maia (35), do Irajá, opta por utilizar etanol no táxi, que também tem GNV.

“Parei de colocar gasolina, agora uso etanol quando preciso abastecer o carro. Coloco R$ 30 e mesmo assim só de vez em quando”, diz o taxista Daniel Maia, de 35 anos, morador de Irajá.

Fonte; IG

Márcio Lopes
Márcio Lopeshttps://www.infonewss.com
Colaborador do Portal Info Newss.
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