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Ex afirma que mulher agrediu os filhos por não aceitar o fim da relação

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A equipe de reportagem da Rede Meio Norte conversou com exclusividade com o homem identificado como Domingos, pai da criança que foi agredida e torturada com uma faca por uma mulher chamada Clara, no bairro Real Copagre, na zona Norte de Teresina.

Segundo ele, a acusada não aceita o fim do relacionamento de dez anos. “Eu estava em uma festa com uma pessoa quando ela mandou esse vídeo para essa pessoa que estava comigo porque eu não estava respondendo o celular. A pessoa só me falou como era a gravação, porque eu não quis ver e até o momento não vi”, afirmou ele.

“Morei com ela durante dez anos, nesse período foram muitas brigas e discussões de ambas as partes. Tenho escoriações de agressões que ela já fez em mim usando uma faca. Vimos que não estava dando certo e separamos. Uma mulher dessa tem que fazer um tratamento psicológico”, falou.

Acusada não foi presa

O conselheiro tutelar Itapuã Cavalcante, explicou que a mulher foi levada à Delegacia para ser ouvida, mas não foi presa. “O conselho recebeu a denúncia anônima e, por volta das 10h da manhã, nos dirigimos ao endereço que constava na denúncia, no Real Copagre, a residência de uma senhora que cuidou dela (a avó), mas não se encontrava lá. Fomos para Aroeiras, se não me engano, e conseguimos encontrá-la e a conduzimos até a Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA), para realizar o Boletim de Ocorrência (BO). Segundo ela, já está com 2 meses isso [a gravação do vídeo], já tinha saído do flagrante. O delegado é quem vai tomar os procedimentos”.

Segundo o conselheiro, ela teria gravado o vídeo para chamar a atenção do ex-companheiro. “Ela teria feito isso por causa do ex-companheiro, queria que ele voltasse para o relacionamento. Essa foi a motivação, segundo ela, por desavenças que teve com o ex-companheiro e para atingi-lo, fez aquele vídeo”.

A mulher tem outros dois filhos, que vivem com os avós maternos. Segundo o conselheiro, as agressões teriam acontecido em sua própria casa. “As crianças moram com os avós maternos. Ela é vizinha dos avós. Amanhã vamos reunir o colegiado do Conselho para decidir quais as medidas que vamos pedir providências ao juiz”, informou.

Meio Norte

Márcio Lopes
Márcio Lopeshttps://www.infonewss.com
Colaborador do Portal Info Newss.
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