Wesley Safadão defende amigo pastor após postar vídeo com criança e gerar polêmica

O nome do cantor Wesley Safadão foi parar entre os assuntos mais comentados do Twitter após Stories postados por ele no Instagram mostrarem o pastor André Vitor, que acompanha sua família há anos, abraçar, por trás, uma criança.

Nas imagens, o religioso aparece por trás de uma criança e coloca suas mãos muito próximas ao peito dela. A menina se solta e ele aparece abaixando a camisa em seguida. O movimento levou alguns internautas a apontarem um possível caso de abuso infantil. Após a repercussão, os Stories foram apagados.

Ao Metrópoles, a assessoria de Safadão negou as acusações feitas ao pastor e disse que “não dará voz ou eco a insinuações desta natureza”.

“É Com surpresa e muita lamentação que nos deparamos com as mensagens visualizadas em nossa rede social a respeito do André. O André é uma pessoa amiga e de nossa convivência íntima, cujo caráter não colocaremos aqui em jogo ou discussão. Ele está acima do peso e criou a mania de ficar puxando a camisa em todas as fotos, podem ver no Instagram dele. Atualmente, e infelizmente, conclusões e apontamentos são feitos sem quê nem pra quê, expondo pessoas a situações vexatórias e incriminatórias como esta. Sinceramente, lamentamos tudo isso e pelo carinho que guardamos ao André, nos negamos a dar voz ou eco a insinuações desta natureza”, diz a íntegra da nota.

Wesley Safadão usou o Instagram para defender o pastor André Vitor:

“Realmente, não sei o que está acontecendo com o mundo de hoje. Essa internet está doente. Estava aqui falando com a minha assessoria, eles pediram para que eu não me pronunciasse, só emitisse uma nota, mas eu não vou ficar bem se eu não for leal com a pessoa que mais me ajudou minha vida. Acho que posso falar assim. Uma pessoa que só edifica minha vida, minha casa, que me aproxima de Deus. Eu estou falando do André Vitor, uma pessoa que tenho como irmão, de total confiança minha, da minha esposa [Thyane Dantas], da minha família, do nosso círculo de amizade”, começou Safadão.

No Brasil, a realização de ato libidinoso na presença de alguém de forma não consensual, com o objetivo de “satisfazer a própria lascívia ou a de terceiro” pode configurar como crime de importunação sexual, definido pela Lei nº 13.718/18. O caso mais comum é o assédio sofrido por mulheres em meios de transporte coletivo, mas também enquadra ações como beijos forçados e passar a mão no corpo alheio sem permissão. O infrator pode ser punido com prisão de um a cinco anos.

Apesar disso, há decisão do Superior Tribunal de Justiça que considera que o ato, quando envolve um menor, pode ser tipificado como crime de estupro.

O portal também entrou em contato com André Vitor pelas redes sociais, mas não obteve resposta até o fechamento dessa reportagem. O espaço segue aberto.


Fonte: Metrópoles