Temer anuncia redução de R$ 0,46 no litro do preço do diesel

Em anúncio na noite deste domingo, o presidente Michel Temer anunciou a redução no preço do diesel. “Quero confirmar a validade de tudo o que foi feito pelas lideranças e ministros. Mas, nas últimas 48 horas, seguimos em conversas com líderes do movimento e avançamos em várias medidas. A primeira reivindicação dos caminhoneiros, o preço do diesel, terá um desconto de 46 centavos por litro. Essa redução corresponde aos valores do PIS/Cofins e do CID somados. O governo honrará este compromisso sem afetar a Petrobras.  O preço do óleo diesel será mantido pelos próximos 60 dias, sem modificação. A partir daí, só haverá reajustes mensais. Assim, cada caminhoneiro poderá prever melhor seus custos.  O terceiro ponto é a edição de uma Medida Provisória para a isenção da cobrança do eixo suspenso nos pedágios em todas as rodovias.  Também assinei Medida Provisória para 30% dos fretes da Conab. Estabeleceremos a tabela mínima de frete. Esta decisão foi tomada após diálogo com o senador Eunício Oliveira. As medidas assinadas anteriormente seguem valendo. Entre elas, está o acordo de que não haverá reoneração no setor de transporte rodoviário de carga. Passamos a semana tentando atender às reivindicações. Fizemos nossa parte para atenuar os problemas. As medidas que acabo de anunciar atendem, praticamente a todas as reivindicações que foram manifestadas.”

Confira as seis medidas anunciadas por Michel Temer em resposta às reivindicações dos caminhoneiros:

1) O preço do diesel, redução de R$ 0,46 por litro. Corresponde aos valores do PIS/Cofins e da Cide, somados. Segundo Temer, o governo irá cortar do orçamento, sem prejuízo para a Petrobras;

2) O governo recua e vai garantir o congelamento por 60 dias. Depois disso, o reajuste será mensal, de 30 em 30 dias;

3) Será editada uma Medida Provisória para a isenção de eixo suspenso em praças de pedágios, tanto em rodovias federais, como nacionais;

4) Medida estabelecendo a tabela mínima de frete, conforme prevista no PL 121, em análise no Congresso;

5) Não haverá reoneração de folha de pagamento no setor de transporte de carga;

6) Governo também reservar 30% do transporte da carga dos Correios para motoristas autônomos.

FONTE: ISTOÉ