Em entrevista ao Jornal do Piauí desta quarta-feira (13), o delegado Célio Benício, diretor de Polícia do Interior, afirmou que os suspeitos de atentados contra o ex-prefeito de Pio IX, Humberto Arrais, foram alvos de uma operação no último mês de agosto, quando os ataques foram iniciados.
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“A Polícia Civil, desde agosto, nos primeiros episódios registrados, foi a campo, instaurou o procedimento investigativo formal e, junto ao poder judiciário, representou por medidas cautelares, inclusive por prisões, de pessoas que a polícia judiciária acreditava estar envolvidas com a situação”, disse.
A primeira ocorrência contra o ex-gestor foi registrada no dia 25 de agosto, quando ele teve o carro parcialmente destruído por um incêndio supostamente criminoso. Mesmo com a solicitação da prisão dos suspeitos, apenas os mandados de busca e apreensão foram autorizados.
“As buscas e apreensões foram bem exitosas, no que toca a confirmar as suspeitas da polícia judiciária e do presidente do inquérito policial do envolvimento dessas pessoas. Aparelhos celulares foram apreendidos, que estão em análise por parte da nossa inteligência”, pontuou Célio Benício.
Após um novo ataque ao ex-prefeito, que teve um coquetel molotov lançado em sua casa na noite desta terça-feira (13), a Delegacia-geral da Polícia Civil do Piauí (DGPC-PI) determinou apoio da Delegacia Especializada no Combate à Facções Criminosas, Homicídios e Tráfico (DHFT) de Picos no caso.
Com o reforço nas investigações, a PC-PI busca quais seriam as motivações para os atentados ao ex-gestor municipal. Uma das suspeitas é que os crimes tenham relação política, mas as equipes envolvidas na apuração do caso não descartam nenhuma outra hipótese.
“Os primeiros episódios se deram durante o processo político eleitoral e isso não está descartado de ser a motivação para que esses fatos estejam acontecendo, mas a polícia não exclui nenhuma outra possibilidade de outras motivações estejam por trás desses episódios”, finalizou o delegado.
Fonte: Cidade Verde