Professor desenvolve máscara tipo ‘face shield’ para bebês recém-nascidos em Floriano

Um professor da Universidade Federal do Piauí (UFPI) em Floriano desenvolveu um novo modelo de máscara ‘face shield’ que se encaixa no formato do rosto de bebês. O equipamento, utilizado por profissionais que atuam em hospitais durante a pandemia do novo coronavírus, poderão ser utilizados para a proteção dos recém-nascidos e evitar o risco de contaminação pela Covid-19.

De acordo com o professor Daniel Fortier, o suporte é feito de um material mais flexível que permite o ajuste sem machucar a cabeça do bebê.

Professor Daniel Fortier desenvolveu face shield para bebês, em Floriano (PI) — Foto: TV Clube

Professor Daniel Fortier desenvolveu face shield para bebês, em Floriano (PI) — Foto: TV Clube

“Buscando imagens na internet, procurando literatura especializada sobre o formato do crânio dos bebês eu consegui fazer, no computador, um modelo tridimensional. Eu entreguei esse protótipo e ele foi aprovado por ser um material muito flexível”, explicou.

Ainda de acordo com o professor, o protetor facial serve como uma barreira que impede que gotículas de saliva entrem em contato com o rosto dos bebês.

Protetor facial impede que gotículas de saliva entrem em contato com o rosto dos bebês — Foto: TV Clube

Protetor facial impede que gotículas de saliva entrem em contato com o rosto dos bebês — Foto: TV Clube

“A função no bebê é a mesma que a no profissional de saúde ou adulto, pois ela cria essa barreira que proteja mais de possíveis contaminações. O recomendando é que seja utilizada apenas em bebês durante atendimento hospitalar e com autorização do médico responsável”, explicou.

Grande parte das mães de Floriano e municípios da região recorrem ao Hospital Regional Tibério Nunes. De acordo com o pediatra Anildo Carvalho, com os protetores faciais, a equipe médica espera reforçar a segurança dos bebês durante o período de internação nas enfermarias ou no setor neonatal.

“A máscara vai oferecer uma proteção maior para o bebê, pois ela ultrapassa o rosto e geralmente chega até o tórax e isso se torna uma proteção contra gotículas. O ideal é que a criança não saia de casa, mas em caso de necessidade, se tiver que levar a criança para vacinar ou ao médico, o correto é colocar a proteção facial na criança”, disse.

Fonte: G1 PI