Prefeito de Padre Marcos — PI mobiliza esforços para impedir extinção da Funasa

O prefeito de Padre Marcos, município do Piauí, vem se posicionando publicamente contra a extinção da Fundação Nacional de Saúde (Funasa), órgão vinculado ao Ministério da Saúde que atua na promoção de saneamento básico e na prevenção de doenças relacionadas a falta de água e esgoto tratados.

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José Valdinar da Silva, destaca que Fundação Nacional de Saúde é responsável pela destinação de importantes investimentos para os municípios do estado, e argumenta que a extinção do órgão pode agravar ainda mais os problemas sanitários enfrentados pelas populações mais vulneráveis, especialmente as que vivem em áreas rurais e remotas.

Para ele, a Funasa é essencial para garantir o acesso à água potável, esgotamento sanitário e manejo de resíduos sólidos, medidas fundamentais para prevenir doenças como a cólera, a febre tifoide, a leptospirose, a dengue e de chagas, entre outras.

O prefeito pediu a união entre os prefeitos e o apoio entre os deputados para contra a extinção da Funasa. “É um órgão de grande credibilidade, responsabilidade e comprometimento, sendo o responsável direto pelo desenvolvimento de diversos municípios do nosso estado, e eu como gestor e municipalista, faço um apelo aos demais prefeitos, e também aos deputados, para a Funasa ser mantida. Se tá ruim sem ela, imagine sem.” Relatou.

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Prefeito de Padre Marcos — PI, José Valdinar da Silva.

Extinção da Funasa

A Funasa foi extinta oficialmente ainda no dia 2 de janeiro deste ano, mas os funcionários ainda não foram redirecionados a outros ministérios. A extinção foi uma recomendação do grupo de trabalho que tratava da saúde antes da posse do presidente Lula.

Nesta semana, o governo federal escolheu Francisco Neves de Oliveira como novo presidente da Fundação Nacional da Saúde (Funasa), para acelerar extinção o processo de extinção.

O ministro da Casa Civil, Rui Costa, declarou que o governo não recuará na tentativa de extinguir o órgão, não tem tendo a menor hipótese do retorno, e que a nomeação é para acelerar as medidas de encerramento.

O ministro da Casa Civil, Rui Costa, durante coletiva no Palácio do Planalto

“Não tem a menor hipótese do retorno. A nomeação é para acelerar as medidas de encerramento”, afirmou, em entrevista ao Globo.