Pré-Enem já aprovou mais de 60 mil alunos

Ingressar em uma universidade e alcançar o tão sonhado ensino superior. Este é o anseio de muitos estudantes do ensino médio, que buscam, a todo custo, melhorar de vida através da educação. No entanto, as oportunidades, muitas vezes, não são iguais para todos. No Piauí, a Secretaria de Estado da Educação, aos poucos, diminui o abismo existente entre estudantes de escolas públicas e particulares com uma iniciativa exitosa: o Pré-Enem Seduc.

Em 15 anos, o projeto já aprovou mais de 60 mil alunos da rede estadual de ensino em universidades públicas. “O Pré-Enem foi iniciado na primeira gestão de Wellington Dias, em 2003. Antes chamava Cursinhos Populares. Trabalhávamos com aulas presenciais, formando turmas. Naquela época a gente levou a proposta ao governo porque observamos que os alunos das escolas públicas não tinham um reforço, principalmente os egressos do ensino médio. Queríamos aumentar a autoestima do aluno da escola pública”, conta o professor Wellington Soares, coordenador do Pré-Enem Seduc.

O embrião do Pré-Enem Seduc mudou o comportamento dos alunos do ensino público. “Antes, aluno da escola pública só queria curso menos concorrido. Hoje mudamos essa situação. Os alunos hoje em dia escolhem por vocação. Hoje disputam todos os cursos, incluindo os mais concorridos. Em 2009, nós surpreendemos com a aprovação de Renata Patrícia, aluna de Fronteiras que obteve o primeiro lugar para medicina na UESPI [Universidade Estadual do Piauí]. Hoje ela está formada em medicina e exerce a medicina em sua terra natal”, acrescenta Wellington Soares.

O projeto evoluiu e manteve os bons resultados também em áreas específicas, como a saúde, que abriga os cursos mais disputados. “Em 2009 nós formamos turmas específicas para a área de saúde. No Benjamin Batista, nós formamos três turmas: manhã, tarde e noite. Tivemos bons resultados. Nosso aluno, Urias, passou para odontologia e também fez mestrado na UFPI [Universidade Federal do Piauí]. Ele agora pensa no doutorado”, exemplifica o coordenador.

A parceria com o Grupo Meio Norte de Comunicação, que transmite as grandes revisões na Rede Meio Norte, desde o ano de 2009, fez as aprovações despontarem. “De lá para cá aumentamos o número de aprovados. Geralmente, aprovamos 4 mil a 5 mil. Mas nos últimos anos têm sido de 6 mil a 8 mil. Levamos em conta aprovações na Ufpi, Uespi, Universidade Aberta do Brasil e Universidade Aberta do Piauí. Queremos universalizar o ensino superior. Seremos o primeiro estado a ter o ensino superior em todos os municípios”, aponta Wellington Soares.

Já são nove anos de transmissão, pela Rede Meio Norte, das revisões aos domingos e uma noite toda de exibição do antigo ‘Café Aula’, hoje chamado ‘Corujão da Vitória’. A primeira transmissão ocorreu ainda no Ginásio Verdão.

Pré-Enem colhe frutos doces

O Pré-Enem Seduc colhe frutos doces do trabalho de mais de uma década de preparação para o vestibular. A exemplo de Edimara Alves Rabêlo, que passou em primeiro lugar no curso de Direito da Uespi.

Para Edimara, o Pré-Enem Seduc transmitido pela Rede Meio Norte foi imprescindível. “Os professores são muito competentes e eles dão todo o aparato que o estudante precisa para obter aprovação. Acho que sem o projeto desta magnitude eu teria mais dificuldade para obter a aprovação”, avalia.

Edimara ressalta que a metodologia do Pré-Enem Seduc contribui para os bons resultados. “Os professores ensinam de forma descontraída, coisa que incentiva o aluno a aprender mais. O curso de Direito era meu maior objetivo e passei de primeira”, comemora a ex-aluna do Centro Educacional de Tempo Integral Didácio Silva.

O cirurgião-dentista Urias Silva Vasconcelos estudava na Unidade Escolar Professor Pires de Castro, até concluir o terceiro ano do ensino médio. O estudante tomou tanto gosto pelos estudos após participar do projeto que já concluiu o mestrado. Agora ele pensa no doutorado.

Para ele, o cursinho foi imprescindível. “Senão fosse o cursinho popular eu não teria conseguido. Eles completaram as lacunas do ensino público. A equipe de professores era excelente, aprendi muito. Na época era PSIU, fiz o geral e consegui a aprovação”, lembra o dentista.

Oportunidade

Após concluir a graduação, Urias está incluso no mercado de trabalho e atende na zona Norte de Teresina. “Quando terminei a graduação, logo entrei no mestrado. Já estou trabalhando em uma clínica particular e feliz com minha profissão”, acrescenta Urias.

Já a estudante Alana Valões Barros, de 17 anos, não perde a oportunidade de participar das revisões. “Desde o ano passado que participo, mas este ano é para valer porque estou no terceiro. Quero muito odontologia, de preferência”, conta a estudante do Didácio Silva.

Alana ressalta que as revisões impulsionam os bons resultados. “As revisões são o impulso que acrescentam o ensino. Eu já estudo em escola integral, minha rotina de estudos é bem longa. É como se fosse um complemento”, finaliza. (L.A.)

Rede Meio Norte transmite revisão para o mundo

A Rede Meio Norte, em parceria com a Secretaria de Estado da Educação (Seduc), vem a alguns anos levando a revisão Pré-Enem Seduc a milhares de alunos piauienses e também pelo mundo. “Com uma estrutura técnica-operacional de última geração a Rede Meio Norte é a única rede de televisão aberta no Brasil a levar conhecimento com qualidade de áudio e vídeo nas 8 horas de transmissão das revisões que acontecem sempre no primeiro domingo de cada mês que antecede o Enem. As aulas são transmitidas para todo Piauí e mais 6 estados através de uma unidade móvel composta de sistema de transmissão via satélite que distribui o sinal para o Piauí nas escolas conveniadas Seduc, como também nas afiliadas Meio Norte dos outros estados”, explica Johnny Lopes, gerente técnico-operacional da Rede Meio Norte.

Maranhão, Tocantins, Rondônia, Rio Grande do Norte, Paraíba, Ceará e o mundo estão conectados na Rede Meio Norte. “Seja nas transmissoras ou via stream em diversas plataformas, essa mesma estrutura tem um corpo técnico e jornalístico de mais de 20 pessoas que levam com dinamismo e clareza as revisões como também a opinião dos alunos participantes”, completa Johnny Lopes.

Essa estrutura técnica se amplia ainda mais quando da realização da Mega Revisão Pré – Enem, o madrugadão. “Esta acontece no final de semana que antecede o Enem e a Rede Meio Norte disponibiliza 12hs de sua grade de programação abrindo espaço para milhares de jovens que buscam na educação o sonho de um futuro melhor”, frisa o gerente. (L.A.)

Transmissão: Rede MN presta serviço de utilidade pública

A Rede Meio Norte tem sido um importante veículo de disseminação do Pré-Enem Seduc. Televisionando as grandes revisões do projeto, a equipe de jornalismo do Grupo Meio Norte volta as atenções a esta iniciativa que tem mudado realidades em todo o Piauí.

Para Marcos Monturil, coordenador de conteúdo da Rede Meio Norte, esta é uma oportunidade do Grupo Meio Norte exercer um caráter de utilidade pública. “Uma empresa de comunicação não só visa a audiência, mas também prestar serviço de qualidade à população. Esse projeto é bacana porque levamos um conteúdo de qualidade e isso acaba ajudando muitas pessoas que muitas vezes não conseguem chegar aos locais das revisões”, considera.

A transmissão é benéfica para todos. “Através da Rede Meio Norte todo mundo tem acesso às revisões, que são orientadas por uma equipe de professores de alta qualidade, das principais escolas e cursinhos de Teresina. Os alunos de uma realidade bem humilde, bem pobre, tem a mesma oportunidade de assistir a revisão e estar em pé de igualdade para competir por uma vaga na universidade”, finaliza Marcos Monturil. (L.A.)

Shirley Evangelista: “autoestima dos estudantes muda”

“Os estudantes estão mais confiantes”, considera a jornalista Shirley Evangelista, apresentadora do Pré-Enem Seduc da Rede Meio Norte. “O projeto mexeu muito com a autoestima dos estudantes. Eles se sentem preparados para concorrer a cursos de qualquer lugar. Hoje eles tentam medicina, cursos de saúde, etc. As chances e oportunidades são outras”, define.

Shirley ressalta a importância da transmissão da Rede Meio Norte. “Além das aulas há várias ferramentas, como esta ampla transmissão em tempo real. Eles batem no peito e dizem que ‘a vaga vai ser minha’. Eles têm a consciência que estão preparados como todo mundo”, finaliza a jornalista. (L.A.)

FONTE: Meio Norte