Pré-candidato Araújinho afirma que Picos é um gigante adormecido

O empresário Francisco da Costa Araújo Filho, o Araujinho (PT), que falou sobre as suas ideias e projetos para a cidade, caso seja eleito no pleito desse ano, e sobre o atual momento político, marcado pela indefinição do calendário eleitoral por causa da pandemia. Nos dias seguintes divulgaremos as reportagens com os demais postulantes ao Palácio Coelho Rodrigues, conforme a Lei das Eleições, n°9.504/97, que determina igual espaço para todos os concorrentes nos meios de comunicação.

Além das questões relacionadas a saúde, educação, infraestrutura, o pré-candidato Araujinho tocou diversas vezes em dois pontos: empreendedorismo e lazer. Ele citou a necessidade de desenvolver Picos, a qual define como “um gigante adormecido”, mas que ficou estagnada com relação a outros polos do Nordeste: Juazeiro do Norte-CE, Barbalha – CE, Petrolina – CE, Juazeiro – BA, cidades fonte de inspiração para os picoenses devido ao patamar econômico alcançado nos últimos 40 anos.

“Todas essas cidades tinham um perfil muito parecido com Picos, Petrolina, por exemplo, a partir do momento que a família Coelho, que tem um perfil de empreendedor, passou a fazer a gestão executiva da cidade, começou a incrementar a agricultura familiar, visando a produção, hoje já estão exportando para a Europa”, relatou Araujinho.

Ele mencionou que Picos precisa se tornar uma cidade atrativa, apostando nas áreas de lazer e cultura, para que a população tenha opções de descanso, e a cidade possa receber visitantes de outros municípios. “Ninguém pode viver só de trabalho, as pessoas precisam também de lazer, nós precisamos ter um lugar, um espaço para visitar, tornar a cidade atrativa para a visitação de pessoas que não sejam daqui”, declarou.

O pré-candidato informou que deseja tornar Picos um polo para os grandes investidores, destacando o seu trânsito no setor financeiro como empresário. Ele disse que pretende conhecer a situação do Parque Industrial, localizado no Conjunto Habitacional Waldemar de Moura Santos (Pantanal) e conversar com as entidades de classe, Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL) e Associação Comercial e Industrial de Picos (ACINP). Araujinho citou que viu as várias industrias da cidade, desde tecelagem até refrigerantes, deixarem de existir, algo que o poder público não podia ter deixado acontecer.

“Faltou incentivo, o gestor tem a obrigação de inovar, buscando a geração de emprego e renda com aquilo que é novo, que chega aqui para se instalar e dá esse incremento com a receita com o volume de negócios, e devo dizer que a minha relação com o governador Wellington Dias vai me permitir ter maior acesso a ele, e quero ter um departamento de projetos na prefeitura para todas as áreas”, frisou.

Sobre a escolha do vice na sua chapa, Araujinho disse que ouvirá a população, uma vez que há pelo menos quatro postulantes ao cargo. “Vamos buscar aquilo que possa somar para Picos, e, em acordo com o vice, fazer um bom trabalho para a cidade”, declarou.

Sobre a paralisação do período pré-eleitoral devido a pandemia do coronavírus, o pré-candidato comentou que foi um “balde de água fria” na pré-campanha, uma vez que ele vinha mantendo boas conversações com as bases, constatando o crescimento do seu nome junto a população. “Mas eu não joguei a toalha, fiquei nesse momento de isolamento social a articular, fazer um trabalho de home office político, traçando planos, objetivos, tudo em função da nossa pré-campanha”, frisou.

Embora haja dúvidas quanto a data da eleição, Araujinho se diz preparado para o pleito, aconteça ele em outubro, novembro ou dezembro. “Tenho traçado planos, projetos, a minha pré-campanha vai muito bem”, declarou.

O pré-candidato falou várias vezes que, caso seja eleito, pretende deixar o seu legado na cidade. “Quero tornar Picos uma semente, uma coisa diferente, que sirva de modelo para a nossa região”, finalizou.

Fonte: Boletim do Sertão