Polícia identifica suspeitos pelo estupro e espancamento de cachorros no Piauí

O delegado Emir Maia, da Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente (DPMA), informou nesta quinta-feira (10) que a Polícia Civil já identificou os suspeitos pelo estupro de uma cadela que morreu em dezembro de 2021 e pelo espancamento de um cachorro no dia 27 de fevereiro deste ano no município de Piripiri, distante 166 km de Teresina.

Um dos casos investigado é o espancamento de um cachorro. O delegado Emir Maia explicou que defensores de animais informaram para ele sobre um vídeo que estava circulando nas redes sociais que mostra um homem espancando um cachorro no bairro Paciência, às margens da BR 343, em Piripiri.

Foi instaurado um inquérito policial e o suspeito foi identificado. Nesta quinta-feira o delegado foi até o município e realizou diligências, onde localizou o suspeito na própria residência.

“Me mandaram alguns vídeos e imagens do cachorro sendo espancado, gritando, então me programei para ir para Piriripi para ver esse caso. Chegando no município realizei diligências, e o suspeito foi identificado e localizado na sua residência. Ele aceitou prestar depoimento, mas negou sua participação no crime, apesar disso ele foi indiciado”, destacou o delegado.

O cachorro foi localizado e resgatado por um protetor de animal e encaminhado para um abrigo, mas no local ele fugiu e ainda não foi localizado. “Quando o caso aconteceu, um protetor pegou o animal, mas não levou para a delegacia. Depois o cachorro foi para um abrigo e de lá fugiu. Ele ficava às margens da BR 343 e foi para um abrigo localizado no Centro da cidade, então ele está perdido. Estamos tentando encontrar ele, até porque precisa de atendimento médico”, disse od delegado.

Estupro de cadela

Em dezembro de 2021 uma cadela foi estuprada por um homem no bairro Floresta, em Piripiri. O animal foi encontrado por defensores, mas acabou falecendo no final daquele mês em decorrência de uma doença do carrapato.

O delegado Emir Maia informou que o suspeito já foi identificado, e foram realizadas algumas diligências nesta quinta-feira, mas ele ainda não foi localizado para poder prestar depoimento sobre o caso.

“Infelizmente ainda não localizamos o suspeito. A informação que temos é que ele é ligado ao mundo do crime, e que não fica em um local fixo, então esse o problema de localizar ele”, destacou Emir Maia.

Os maus tratos a animais é um crime é previsto pelo artigo 32 da lei nº 9.605, com alteração da lei nº 14.064/2020, que tem uma pena de reclusão de 2 a 5 anos, multa, além de poder ser aumentada de 1/6 a 1/3 da pena se ocorre morte do animal.

Bárbara Rodrigues

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