
O IBGE divulgou nesta sexta-feira (14) os dados referentes a taxa de desocupação no mercado de trabalho piauiense no 4º trimestre de 2024. De acordo com o órgão, o índice de desocupação no Estado ficou em 7,5%, o que representa uma leve redução em relação ao 3º trimestre do ano passado (8,0%).
Com esse resultado, a taxa média anual da desocupação no Piauí para 2024 ficou em 7,2%, o menor indicador desde 2014, quando foi registrado 6,0%.

Na série histórica da pesquisa, iniciada em 2012, a maior taxa de desocupação ocorreu no ano de 2020, com 14,6%, como efeito da pandemia da COVID-19, e a partir de então observa-se uma tendência de queda contínua no indicador. Em 2023, a taxa de desocupação havia sido de 9,8%, tendo apresentado uma queda de 2,6 pontos percentuais em 2024.
A taxa de desocupação do Piauí ficou abaixo da taxa da Região Nordeste, de 9,0%, e foi a terceira menor da Região, ficando acima somente da taxa registrada para o Maranhão (7,1%) e o Ceará (7,0%). São informações da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua).

A taxa média de desocupação observada para o Brasil em 2024, de 6,6%, foi a menor da série histórica desde 2012, tendo inclusive apresentado uma queda de 1,2 ponto percentual em relação ao ano de 2023. Entre os estados, as maiores taxas de desocupação em 2024 ficaram com: Pernambuco (10,8%), Bahia (10,8%) e Distrito Federal (9,6%). As menores taxas de desocupação ficaram com: Mato Grosso (2,6%), Santa Catarina (2,9%) e Rondônia (3,3%).
Porém, maioria dos ocupados estão em trabalhos informais
Em 2024, a taxa de informalidade das pessoas ocupadas no mercado de trabalho do Piauí atingiu 56,6%, crescimento de 2,2 pontos percentuais em relação ao ano de 2023 quando registrou-se 54,4%, menor taxa da série histórica desde 2016. Por sua vez, a maior taxa de informalidade no mercado de trabalho piauiense foi a registrada em 2017, quando atingiu 61,1%. A taxa de informalidade do Piauí em 2024 foi a segunda maior do país, ficando atrás apenas da registrada para o Pará (58,1%). São informações também obtidas pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua.

No Brasil, em 2024, a taxa de informalidade atingiu 39% das pessoas ocupadas no mercado de trabalho, 17,6 pontos percentuais abaixo da taxa de informalidade registrada para o Piauí. Na Região Nordeste, a taxa de informalidade foi de 51,4%, com 5,2 pontos percentuais abaixo do observado para o Piauí. Entre os estados, as maiores taxas de informalidade ficaram com: Pará (58,1%), Piauí (56,6%) e o Maranhão (55,3%). Por sua vez, as menores taxas de informalidade ficaram com: Santa Catarina (26,4%), Distrito Federal (29,6%) e São Paulo (31,1%).
