O calor extremo marcou o domingo (19) no Nordeste, com destaque para três cidades que lideraram o ranking das temperaturas mais altas do Brasil, segundo dados do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET). A liderança ficou com Oeiras–PI, que atingiu 41,3 °C, seguida de Picos–PI, com 40,8 °C, e Cabrobó–PE, com 40 °C.
Em Oeiras, o forte calor fez os termômetros marcarem o pico nacional do dia. O cenário se repetiu em Picos, que registrou a segunda maior temperatura do país, com sensação térmica acima dos 42 °C, e em Cabrobó, no Sertão pernambucano, que completou o pódio das três cidades mais quentes do Brasil.
O período do B-R-O Bró — que compreende os meses de setembro a dezembro — segue como o mais crítico do ano no Piauí e em estados vizinhos, caracterizado por temperaturas elevadas, baixa umidade do ar e risco aumentado de queimadas. Moradores têm buscado formas de amenizar os efeitos do calor, com hidratação constante, uso de roupas leves e redução de atividades ao ar livre nos horários de maior incidência solar.
Além das três primeiras colocadas, o INMET registrou outras cidades do Nordeste e Sudeste entre as mais quentes deste domingo:
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Oeiras (PI) – 41,3 °C
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Picos (PI) – 40,8 °C
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Cabrobó (PE) – 40,0 °C
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Brumado (BA) – 39,8 °C
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Araçuaí (MG) – 39,6 °C
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Itaobim (MG) – 39,5 °C
As elevadas temperaturas e a baixa umidade relativa do ar representam riscos diretos à saúde, principalmente para crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Segundo profissionais da área, o calor intenso pode causar desidratação, insolação, queimaduras na pele e agravamento de problemas cardiovasculares e respiratórios.
Para reduzir os riscos, especialistas recomendam:
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manter-se hidratado mesmo sem sentir sede;
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evitar a exposição ao sol entre 10h e 16h;
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preferir ambientes ventilados e sombreados;
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usar protetor solar, chapéu e roupas leves;
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redobrar os cuidados com crianças e idosos.
O INMET e as defesas civis estaduais reforçam o alerta para o aumento do risco de queimadas urbanas e rurais durante o período, que agravam os problemas respiratórios e reduzem a qualidade do ar em todo o interior do Nordeste. O monitoramento segue em tempo real, com previsões de que o calor persista ao longo da semana.