
O Ministério Público do Piauí (MP-PI) requereu à Justiça o afastamento do prefeito de Barro Duro, Elói Pereira de Sousa, e de seus secretários de Educação, Irandir Pereira da Silva, e de Assistência Social, Solimar Barradas de Lima.
Segundo o órgão, o pedido tem como base a apuração do pagamento ilícito de mais de R$ 1 milhão, feito pelos gestores, entre 2021 e 2022, a uma empresa de fachada. Procurados, a prefeitura e o prefeito ainda não se manifestaram.
O caso é investigado por um Inquérito Civil Público (ICP) da Promotoria de Justiça de Barro Duro, que tem como titular o promotor Ari Martins.
Conforme o MP, uma inspeção realizada na prefeitura em agosto de 2022 constatou um “verdadeiro estado de coisas ilícitas”, que levou à instauração do procedimento.
Para o promotor, o afastamento cautelar dos gestores é uma medida necessária para que novos atos ilícitos não aconteçam e para que a investigação seja concluída com êxito.
Isso porque, segundo MP, os gestores, principalmente o prefeito, têm adotado uma “postura de interdição aos trabalhos do órgão na cidade”. A Justiça ainda vai apreciar o requerimento.
Eleição de Elói Pereira
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Prefeito de Barro Duro, Elói Pereira de Sousa — Foto: Reprodução
Elói Pereira (PSD) foi eleito com 2.574 votos, 54,53% do votos, no dia 15 de novembro de 2020, para ser prefeito de Barro Duro por quatro anos. A cidade, distante 93 km ao Sul de Teresina, tem, atualmente, 6.640 habitantes, segundo o Censo de 2022, do IBGE.
Na época da eleição, Elói tinha 84 anos, superior completo e declarava ao TSE a ocupação de advogado. Ele tinha patrimônio declarado de R$ 366.962,33.
Fonte: G1