
Durante dez dias de intensa fé e devoção, a comunidade católica de Jaicós, no Piauí, conhecida como a Terra do Galo, celebrou a 302ª Festa de Nossa Senhora das Mercês, padroeira do município. O festejo, realizado de 15 a 24 de setembro, teve como tema “Maria, Mãe do Cuidado e da Esperança” e lema “A esperança não decepciona”, reunindo milhares de fiéis em momentos de oração, celebrações e manifestações religiosas.
O encerramento aconteceu na tarde da última terça-feira (24), com uma missa solene presidida pelo pároco local, padre Miguel Feitosa, que contou com expressiva participação da comunidade. A liturgia ficou sob a responsabilidade do ECC, EJC, Terço dos Homens, Pastoral Familiar, Mães que Oram pelos Filhos e Funerária Vida Nova, representando diferentes segmentos da paróquia.
Após a celebração, os fiéis se reuniram para a tradicional procissão com a imagem da padroeira, que percorreu as principais ruas e avenidas de Jaicós. Cânticos, orações e gestos de fé tomaram conta da cidade, em um dos momentos mais marcantes do festejo. Uma multidão acompanhou o andor de Nossa Senhora das Mercês, confirmando a força da devoção e a tradição religiosa que atravessa gerações.
Ao final do percurso, os devotos retornaram à Igreja Matriz, onde o padre Miguel Feitosa conduziu o arreamento da bandeira e concedeu a bênção do Santíssimo Sacramento, gesto que marcou oficialmente o encerramento das festividades.
Em entrevista, o padre Miguel Feitosa celebrou o encerramento da 302ª Festa de Nossa Senhora das Mercês com uma mensagem de alegria e gratidão, destacando a devoção dos fiéis e a importância da padroeira para a comunidade de Jaicós, ressaltou que a festa superou as expectativas e renovou a fé do povo, fortalecendo a esperança em dias melhores. “Estou muito feliz em ver o crescimento dos festejos ao longo dos últimos anos. De 2020 para cá, a participação aumentou significativamente, especialmente com a chegada da juventude através do EJC, do ECC, do Terço Jovem e da renovação das pastorais. Isso fez a festa ganhar uma nova vida. Um padre que já esteve como pároco aqui disse recentemente que o festejo cresceu de forma extraordinária: antes, todas as celebrações eram realizadas dentro da igreja e apenas o encerramento acontecia do lado de fora; hoje, pela grande participação dos fiéis, precisamos celebrar ao ar livre todas as noites. Isso me enche de orgulho — não um orgulho de vaidade, mas a satisfação de cumprir o meu dever como pastor e ver tantas pessoas se aproximando da Igreja. Por isso, meu sentimento é de profunda gratidão e alegria.” Disse.
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