Missa de 7º dia da advogada Izadora Mourão acontece em igreja de Pedro II

Foi celebrada na noite desta sexta-feira (19) a missa de sétimo dia de Izadora Mourão, a advogada morta a facadas dentro de casa no último sábado (13). A solenidade aconteceu na Igreja Matriz, em Pedro II, e contou com a presença de familiares, amigos da vítima e de representantes da Ordem dos Advogados do Brasil Secção Piauí (OAB-PI).

O caso gerou grande repercussão em todo o estado. O suspeito do crime é irmão da vítima, o jornalista João Paulo Mourão, que está preso desde segunda-feira (15). A mãe e outros familiares de Izadora estão sendo investigados por passar informações equivocadas aos policiais durante a investigação.

Ao G1, o advogado Mauro Júnior, representante da OAB-PI responsável por acompanhar o caso, contou que, na missa, a entrada de pessoas foi restrita devido à pandemia da Covid-19, e marcada por comoção e homenagens à Izadora.

“Participaram cerca de 100 pessoas. Compareceram primos, primas, tios. A mãe dela não marcou presença”, disse.

O coordenador do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), delegado Francisco Costa, o Barêtta, informou que o inquérito policial será concluído na próxima semana e encaminhado à Justiça.

Relembre o crime

Izadora foi encontrada morta no sábado (13), no município de Pedro II, interior do Piauí. No dia do crime, a família afirmou à Polícia Militar que uma mulher, identificada apenas como Maria, teria ido até à casa onde a advogada morava. Ainda de acordo com o que disse a família no dia, a mulher se encontrou com Izadora no quarto, já que a advogada estaria indisposta. De acordo com esta versão, a mulher foi a última a ter contato com Izadora e, depois disso, ela foi encontrada já sem vida.

Porém, segundo o delegado Barêtta, essa história teria sido inventada para atrapalhar a investigação. As investigações apontam que o irmão, João Paulo Mourão, matou a advogada em seu quarto e, em seguida, teria ido dormir no quarto da mãe.

Ela, ao encontrar a filha machucada no quarto, segundo Barêtta, ligou para a empregada doméstica da casa pedindo para que ela dissesse que uma mulher havia entrado na residência e que João Paulo estava dormindo. A polícia, entretanto, não deu detalhes sobre como teria sido esse contato da mãe com a empregada.

Fonte: G1 Piauí