Médica pediatra morre 12 dias após o filho de cinco anos; suspeita também é de dengue

Foto: Arquivo pessoal

A médica pediatra Laysa Lira morreu nesta segunda-feira (20). A suspeita é que ela não tenha resistido às complicações de uma dengue grave. A morte de Laysa acontece apenas 12 dias depois da seu filho Rafael Lira Matias, de 5 anos, também pela mesma doença. A criança foi a primeira morte por dengue em Teresina.

Laysa estava internada em um hospital particular de Teresina, desde sábado (18), e ontem onde teve uma parada cardiorrespiratória e teve morte encefálica decretada.

De acordo com a Fundação Municipal de Saúde (FMS), o caso está em investigação e aguardando o resultado do exame que foi enviado ao Lacen (Laboratório Central).

O Piauí já tem dez mortes confirmadas pela doença, três segue em investigação e mais de 9600 casos foram notificados.

Ainda não foram divulgados informações sobre velório e enterro.

Sintomas da doença

A infecção por dengue pode ser assintomática ou apresentar quadro leve em alguns casos. Mesmo assim, é muito importante a população ficar atenta aos sinais, pois a doença pode evoluir rapidamente de um quadro leve para um quadro mais grave.

Os principais sintomas da dengue são febres, dor no corpo e nas articulações, dor atrás dos olhos, mal-estar, falta de apetite, dor de cabeça, manchas vermelhas no corpo, dor abdominal intensa, vômitos, letargia ou irritabilidade.

Tratamento

Caso seja identificado algum sintoma da doença, a recomendação é procurar por uma unidade de saúde para realizar todos os procedimentos necessários. O médico identificará os sinais a partir de uma pesquisa com o próprio paciente e seguirá o protocolo oficial, que podem incluir exames laboratoriais.

Para os casos leves, a recomendação é repouso, enquanto durar a febre; hidratação (ingestão de líquidos); administração de paracetamol ou dipirona em caso de dor ou febre; e não administração de ácido acetilsalicílico. Na maioria dos casos, há uma cura espontânea depois de 10 dias.

É muito importante retornar imediatamente ao serviço de saúde em caso de sinais de alarme (dor abdominal intensa e contínua, náuseas, vômitos persistentes e sangramento de mucosas). O protocolo sugere a internação do paciente para o manejo clínico adequado.

Fonte: Cidade Verde