Manicure ferida em queda de avião em Teresina reage após redução da sedação: ‘notícia maravilhosa’, diz família

A equipe médica que atende Kelliane Pereira dos Santos, de 27 anos, no Hospital de Urgência de Teresina (HUT) diminuiu a sedação da paciente e ela reagiu, relatou a família da manicure ao g1 nesta sexta-feira (13). A jovem está internada desde que foi ferida por um avião de pequeno porte que caiu na BR-316, na Zona Sul de Teresina, no último domingo (8).

“Ela acordou ontem (12), está bem, abriu os olhos, mexeu a cabeça, só que ela acordou agitada, nervosa, aí teve que sedar ela de novo”, afirmou uma prima de Kelliane, que preferiu não ser identificada.

Procurado, o HUT informou que a equipe médica precisava fazer um exame para o qual era necessário diminuir a sedação, mas, para que ela não ficasse muito agitada, após a realização, a sedação foi aplicada novamente.

O hospital explicou ainda que, como a paciente está entubada, é comum que a pessoa fique agitada ao acordar; por isso, é comum voltar com a sedação. O quadro de Kelliane continua grave, porém estável.

A família deseja que a manicure seja transferida para um hospital particular, mas isso está sob análise e não há previsão de quando ou se irá acontecer. “O único pedido que a mãe [de Kelliane] fez para a família do médico foi que fosse feita essa transferência. Ficaram de fazer essa análise”, disse a prima.

O médico ao qual a familiar se refere é a do médico neurocirurgião Jacinto Lay, 50 anos, que pilotava o avião que atingiu a jovem. Ele também ficou gravemente ferido, passou por cirurgias em Teresina e, depois, foi transferido para o Hospital Albert Einstein, em São Paulo.

Noivo relata desespero no dia

O noivo da manicure, que preferiu não ser identificado, relatou, em entrevista exclusiva à TV Clube (assista acima), como foram os momentos após ele e a noiva terem sido atingidos pela aeronave.

“Foi desesperador, [eu] pedindo ajuda. Porque hoje em dia, infelizmente, esse pessoal só quer saber de fazer filmagem, fazer vídeo. E eu desesperado, pedindo ajuda, gritando. É uma situação que não desejo a ninguém”, contou.

Fonte: g1 Piauí