O infectologista Eduardo Mendes disse que não é exagero que as pessoas ficarem em casa devido à pandemia do coronavírus. Em entrevista ao Notícia da Manhã, desta terça-feira (17), o médico alertou também que a população não encare a situação como férias.
“Não é exagero que as pessoas se resguardem. É uma medida de prudência e o que é recomendado pelas autoridades de saúde nacional e internacional. Precisamos manter as pessoas com o menor contato possível, evitando a circulação de pessoas, a aglomeração de pessoas, eventos, shoppings, cinemas, encerrar as aulas por um período a se reavaliar é fundamental. É muito importante deixar claro que as crianças e os mais jovens entendam que não é um período de férias. Não é não ir para a escola e se encontrar no shopping, ou no clube. A ideia é ficar em casa e diminuir o contato ao máximo com outras pessoas”, disse Mendes.
O infectologista disse que a população deve repensar a rotina diária e chama atenção para a disseminação do vírus por pessoas assintomáticas.
“O cidadão assintomático, mas que teve contato com quem está com o vírus, também é capaz de transmitir e espalhar bastante o vírus na comunidade. As medidas de precaução são de fundamental importância neste momento e é a estratégia que funcionou no mundo para diminuir a curva de ascensão de novos casos da infecção. É preciso que as pessoas entendam que esse momento de ficar dentro de casa e diminuir o contato é de extrema importância para que evitemos a situação dramática de muitos casos aos mesmo tempo onde a rede pública pode ter dificuldades de assistir a saúde das pessoas”, enfatiza o médico alertando para as pessoas mais vulneráveis a serem infectadas.
“Os idosos, imunossuprimidos, pacientes portadores de doenças crônicas como doenças do coração, pulmão. Essa população deve ter plena consciência do seu risco e evitem ir para condição de maior risco de transmissão”, reitera.
Só pacientes com sintomas graves devem ir ao médico
Eduardo Mendes orienta que somente pessoas com sintomas graves procurem atendimento médico. O infectologista também diferenciou os principais sintomas entre o Covid-19, gripe e alergia.
Fonte: Cidade verde