Na manhã desta quinta-feira, 18 de julho, um homem identificado apenas como Antônio Otacílio Ferreira Lima, de 65 anos, foi morto após tentar atacar um policial militar com uma foice na cidade de Padre Marcos, no Piauí.
De acordo com informações da Polícia Militar (PM), os policiais foram acionados para atender a uma ocorrência de furto. Antônio era suspeito de ter roubado um notebook de uma empresa provedora de internet.
Ao chegarem ao local, os policiais relataram que o acusado demonstrou comportamento agressivo e os ameaçou. Conforme o registro da ocorrência, Antônio tentou atacar o Tenente da PM Emerson com uma foice, derrubando-o ao chão.
Diante da situação de perigo iminente, o tenente reagiu para preservar sua vida, efetuando disparos contra Antônio, que não resistiu e veio a óbito no local. “Foi tudo muito rápido. Chegamos para uma abordagem de rotina e, assim que chegamos, ele já estava com uma foice e atirou uma pedra em nossa direção. Em seguida, ele veio para cima de mim. Fiz dois disparos de advertência para intimidá-lo, mas ele continuou a me atacar com a foice. Nesse momento, caí, e ele tentou me atacar no chão. Foi então que reagi e efetuei os disparos.” Disse.
No local, alguns disparos ficaram marcados no chão, na calçada e em uma porta, no entanto, não há informações exatas de quantos tiros foram efetuados.
O Instituto Médico Legal (IML), esteve no local e realizou os procedimentos necessários. Após o ocorrido, o tenente Emerson se apresentou na Delegacia Regional de Polícia Civil em Jaicós para as medidas cabíveis.
Por outro lado, a família da vítima lamentou o corrido, criticou a ação dos policiais, e alegaram que o mesmo sofria problemas mentais. A irmã da vítima, Maria Irene, falou com exclusividade com o Portal InfoNewss. “Pelo amor de Deus, por que mataram meu irmão? Era só prendê-lo e levá-lo para a prisão, nem que fosse por um ano. Não precisava fazer isso. Se eu estivesse aqui, teria morrido junto, porque não deixaria isso acontecer. Ele não era perfeito, não tinha juízo, às vezes saía para o mato e passava o dia todo lá, mal falava conosco. Ele era problemático, mas nunca ofendeu ninguém.” Relatou.
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