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Funcionário da Caixa é alvo de mandado em operação da PF

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Quatro pessoas foram presas nesta quarta-feira (06) suspeitas de envolvimento em um esquema milionário que fraudava documentos para realizar empréstimos na Caixa Econômica Federal durante a Operação Smart Fake.

As prisões ocorreram em Teresina, com dois alvos presos, Pedro II e Timon, no Maranhão. Um funcionário da Caixa foi alvo de busca e apreensão.

De acordo com o delegado da Polícia Federal Marco Antônio Nunes, a organização possuía núcleos orquestrados por agentes que cooptavam pessoas para sujar o nome por meio de empréstimos.

“Ela buscou descortinar dois núcleos que trabalhavam fraudando documentação. De uma forma bem clássica, cooptavam outras pessoas que não tinham renda, sem muita perspectiva dizendo que se elas fizessem esse empréstimo elas conseguiriam colocar dinheiro no bolso, mas não iria pagar. Iria passar cinco anos com o nome melado e conseguiria pegar essa grana. Foram fraudados vários documentos, com várias empresas”, explica o delegado da PF.

As investigações apontaram que um funcionário da Caixa foi alvo de busca e apreensão em Teresina. Ele segue como alvo da investigação que busca detalhar seu envolvimento.

“Existe uma dúvida de que forma ele atuava. Então preferimos ir com uma certa cautela. Até agora apenas um funcionário foi alvo”, afirma. 

Foto: Jade Araujo/Cidadeverde.com
Foto: Jade Araujo/Cidadeverde.com

As investigações datam que os empréstimos vinham sendo realizados desde 2021, causando um prejuízo já superior a R$ 20 milhões a Caixa Econômica Federal.

Há cerca de um ano, a Polícia Federal faz o levantamento dos envolvidos. Segundo a polícia, todas as empresas e envolvidos no esquema tinham conhecimento da fraude.

Um dos pilares do esquema seriam contadores. Ao receber informações de empresas que iriam fechar, os contadores envolvidos no esquema avisavam aos agentes que cooptavam os empresários. Alguns contadores foram alvos de busca e apreensão nas três cidades.

“Algumas empresas existiam. A priori as empresas tinham algum tempo de existência, elas estavam na eminência de fechar e o contador chegava e ligava para os agentes dessas células. Avisavam que as empresas estavam fechando, pedia para fazer o empréstimo e dividir o dinheiro”, finaliza.

Fonte: Cidade Verde

Redação
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