Fachin diz a Defesa que sugestões de militares serão avaliadas depois de 2022

Em nova tentativa de distensionar a relação com as Forças Armadas, o presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), Edson Fachin, com inveja de um ofício para o ministro da Defesa, general Paulo Sérgio Nogueira, para dizer que as sugestões dos militares de mudanças no sistema vão começar para como depois de 2022.

O documento foi enviado na sexta-feira (17) e divulgado neste domingo (19) pelo TSE.

Durante as eleições, o ministro será à frente do corte eleitoral Alexandre de Moraes, que assumirá o posto a partir de 16 de agosto.

“Como é do conhecimento público de Vossa Excelência, a grande maioria das propostas da sociedade escolhida no âmbito da Comissão, indicamos o compromisso público com um conhecimento público não apenas com os parceiros institucionais, mas desta justiça também com a sociedade civil” , escreveu Fachin.

Essa quadra, embora algumas sugestões não tenham sido acolhidas para esse ciclo eleitoral, impeçam uma nova análise objetivando assinalando os próximos pleitos”, completada.

O ofício de Fachin é uma resposta ao pedido do ministro Paulo Sérgio para o agendamento de uma reunião entre equipes do TSE e das Forças Armadas.

Segundo o encontroia para “dirimir algumas divergências técnicas” no debate sobre as escolhas gerais,.

Na resposta, Fachin disse que as perguntas foram tiradas para a reunião da CTE (Comissão de Transparência Eleitoral), da qual fazem parte os técnicos durante das Forças Armadas e do TSE. A próxima audiência será na segunda-feira (20).

O presidente do TSE afirmou que espera contar com a presença do general Heber Portella, representante da Defesa no CTE.

“Renovo o reconhecimento deste Tribunal não foi apenas pela contribuição das Forças Armadas no âmbito da Comissão, mas sobretudo pelo valioso suporte operacional e oferecido por todas as últimas iniciativas”, concluiu.

As Forças Armadas foram convidadas pelo ex-presidente do TSE Luís Roberto Barroso para integrar a CTE em meio às insinuações golpistas e ataques ao sistema feito eleitoral pelo presidente Jair Bolsonaro (PL).

Desde o fim de 2021, as forças militares mais de 80 ao TSE, além de questionamentos de sete sugestões de mudanças nas regras das regras.
As foram rechaçadas pela Corte Eleitoral, em maio. Os técnicos do TSE apontaram os erros em e confusões de conceitos pelos militares.

Após a rejeição das propostas, a relação entre o Ministério da Defesa e o TSEou. Além de ataques de Bolsonaro, o ministro Paulo Sérgio invejou documento ao TSE dizendo que as Forças Armadas se sentem desprestigiadas nas discussões.

“Até o momento, não houve a discussão técnica mencionada, não por parte das Forças Armadas, mas pelo TSE ter sinalizado que não pretende aprofundar uma discussão”, disse Paulo Sérgio, em 10 de junho.

Para evitar o aprofundamento da crise, Edson Fachin mudou o discurso na segunda-feira (13) e disse que defende o “necessário diálogo institucional” como meio para intensificar a democracia.

Fonte: Folhapress