O projeto de Parceria Pública-Privada (PPP) do estádio Albertão, em Teresina, avançou de fase e teve seu estudo de viabilidade finalizado. De acordo com o plano da Superintendência de Parcerias e Concessões do estado (Suparc), a empresa que assumir o palco esportivo deve investir R$ 91,6 milhões.
Além disso, o Governo do Estado do Piauí deve proporcionar de um aporte financeiro de R$ 20 milhões. O contrato de concessão deve ser assinado em março de 2025.
Segundo o projeto da Suparc, a empresa que assumir a gestão do Albertão realize intervenções obrigatórias em três anos, com a possibilidade de prorrogação de cinco anos. A ideia é que além de palco esportivo, o Albertão possa sediar eventos.
O projeto para o Albertão também prevê que a empresa responsável realize adequações na infraestrutura do estádio. E no futebol, existe a determinação que a futura gestão molde a praça esportiva nos padrões exigidos pela Conmebol, entidade reguladora da modalidade na América do Sul.
Exigências de melhorias da Conmebol
- Qualidade do gramado;
- Iluminação;
- Áreas de competições;
- Vestiários;
- Estrutura para imprensa.
A superintendente da Suparc, Monique Menezes, afirmou que a maior parte do investimento deve ser voltado a infraestrutura interna do estádio. A gestora também contou que existe no projeto um plano para a construção de uma área de convivência na parte externa do estádio.
Monique Menezes também revelou que empresas de São Paulo chegaram a entrar em contato com a Suparc. No entanto, a superintendente disse que existe um desejo do Governo que empresas locais possam participar do projeto.
Veja abaixo
A previsão que é o processo de licitação deva ocorrer entre janeiro e fevereiro de 2025. E no mês seguinte, a tendência é que o contrato deva ser fechado com o Governo do Estado.
Nesta sexta-feira, em uma audiência pública, a Suparc vai realizar a apresentação oficial para os interessados. Inclusive, o órgão chegou a convidar representantes de clubes para sugerir ideias ao projeto.
No momento, o Albertão vem sediando jogos com a sua capacidade reduzida para 13 mil pessoas, abaixo do original, que era 50 mil. A redução foi feita pelo Corpo de Bombeiros do estado com a justificativa que nem todos os setores do estádio atendem os requisitos exigidos pelo estatuto do torcedor.
Em 2022, o Ministério Público do Piauí (MP-PI) chegou a entrar com uma ação civil para apurar o comprometimento das condições sanitárias e de higiene do estádio.
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Fonte: ge Piauí, por Julio Costa, Josiel Martins e Stephanie Pacheco