
Desde o início do papado, em 2013, Francisco colecionou histórias com brasileiros. No país, o pontífice nunca precisou de tradutores, se comunicava através de gestos, olhares e até cartas.
Algumas das cartas tinham o endereço da Ayana, uma mineirinha de 11 anos que desde os 6 trocou confidências com o papa Francisco.
“Depois de três meses, para nossa surpresa, chegou a primeira resposta. E a partir disso ela continuou”, conta Luciana da Silveira Silva, mãe de Ayana.
A garota promete não esquecer de Francisco. “Ele foi embora e pra sempre vai ser meu amigo. Vai continuar nas minhas orações”, diz Ayana.
Já a coordenadora de marketing Ana Carolina Cruz arrancou uma gargalhada do papa e de todos os presentes em encontro do Movimento Eucarístico Jovem, no Vaticano, em 2015.
“Ele viu que eu estava nervosa, perguntou se eu era brasileira, a aí ele fez a pergunta: quem é melhor, Pelé ou Maradona? Aí eu não aguentei e caí na gargalhada”, conta.
O que parecia um encontro comum, se tornou um símbolo de fé. A camisa que Carol usou naquele dia nunca foi lavada, assim como o terço que ela ganhou, que fica guardado com carinho.
“Marcou e marca até hoje, aquele encontro de 7 de agosto com o papa foi algo inesquecível, algo que vem do coração e a minha vida foi transformada de fato ali”, conta Carol.
O casal Eveline e Evandro recebeu mais do que palavras do papa Francisco em um encontro na Praça de São Pedro, no Vaticano.
“Foi bem rapido, é um momento rápido, mas muito intenso. Eu falei: ‘Santo Padre, somos um casal jovem recém casado do Brasil e queríamos a sua bênção’. Ele olhou, abençoou e se direcionou a Eveline”, conta o diretor de arte Evandro Gonçalves.
“Eu só consegui chorar, ele pegou na minha não, aproximou dele e abençoou. Ele entendeu sem que eu falasse uma palavra”, relembra Eveline Gonçalves.
Fonte: SBT News