As manifestações contra o decreto estadual que estabelece medidas restritivas de combate ao novo coronavírus continuam. Nesta manhã(24) é a vez dos empresários do segmento de eventos que fazem carreata e interditam a ponte Juscelino Kubistchek em protesto contra o toque de recolher e lockdown parcial no fim de semana.
Os profissionais de vários setores que trabalham com festas de aniversário, casamentos e formaturas se concentraram próximo à Universidade Federal do Piauí (UFPI) e seguiram pela avenida Nossa Senhora de Fátima, acessando à João XXIII em direção à Frei Serafim. E neste momento interditam a ponte, causando congestionamento. E devem seguir até a Prefeitura de Teresina.
De acordo com eles, o objetivo é chamar atenção das autoridades para o setor que, segundo eles, foi o mais prejudicado desde o início da pandemia, ficando o ano todo parado.
“Nós estávamos seguindo o protocolo, o decreto e um evento privado social acontece uma vez só, num local só, então tem como ter total controle que era como a gente estava fazendo. Diferente de academia, de restaurante que tem uma rotatividade muito grande. Todas as classes em Teresina voltaram a trabalhar menos a gente que pode fazer eventos com total cuidado”, argumenta o empresário Gerson Melo.
Os empresários argumentam que foi feito um protocolo com medidas sanitárias e de distanciamento, que tem sido seguido, e não entende por que em todo o decreto são tratados como os “vilões da pandemia”.
“Nós fazemos parte dos eventos privados sociais. Nós trabalhamos com limite de público, com confirmações de presença, como todos os critérios determinados pelo COE. Não é justo nós ficarmos sem trabalhar. Nós temos limites para tudo, somos fiscalizados e não é justo que a gente fique abandonado e à mercê da boa vontade dos governantes. Não é assim. Os espaços estão propícios, fizeram toda uma reestruturação para receber e acatar o protocolo determinado pelo COE e não é justo nós sermos largados de lado e deixados a Deus dará. a gente só quer ser ouvido, ter uma oportunidade de poder explanar todas as nossas necessidades”, diz a cerimonialista Jaqueline Rodrigues.
A paralisação na ponte da Frei Serafim aconteceu por volta das 10h, no sentido Leste – Centro e não havia Strans ou Polícia Militar para auxiliar no trânsito. Depois seguiram até a Prefeitura de Teresina.
Fonte: Cidade Verde – Por: Caroline Oliveira