Em Teresina, Manuela D’Ávila compara Bolsonaro a aluno da quinta série

A ex-candidata à vice-presidente da república, Manuela D’Ávila, está em Teresina nesta segunda-feira (22) para o lançamento de seu livro: “Revolução Laura”. Manuela, que também é jornalista irá participar de um bate papo sobre “Fake News e Democracia”, às 19h na Universidade Federal do Piauí (UFPI).

Em entrevista à imprensa na sede do PC do B, Manuela classificou as fake news como uma rede de ódio e afirmou que esse fenômeno tem sido usado de forma vitoriosa pela direita em todo o mundo.“Os principais casos que temos são o Brexit, com páginas criadas com mentiras envolvendo a saída do Reino Unido da União Europeia e a eleição norte-americana, com a eleição de Donald Trump, além de aqui no Brasil, com notícias falsas na eleição de Jair Bolsonaro”, afirmou.
União da oposição

Em uma análise da atual conjuntura política, a ex-candidata defendeu uma união de todos os partidos de oposição em defesa da democracia.  Ela quer ainda uma união da esquerda contra medidas que ataquem os direitos dos menos favorecidos.

“Nós do PC do B nos esforçamos muito para que toda a oposição esteja reunida em defesa da democracia, mesmo com partidos que não comunguem da nossa forma de governo, mas que defendam que a democracia é a base para a construção do país”, declarou.

O governo Bolsonaro

A militante do partido comunista fez duras críticas ao governo do Presidente Jair Bolsonaro e o comparou a uma criança que estuda na 5ª série. “Eu acho que o povo brasileiro espera que o Presidente Jair Bolsonaro pare de brincar na internet e comece a trabalhar com temas caros ao nosso povo, nós temos 15 milhões de desempregados, 30 milhões de brasileiros subocupados, temos um presidente que as vezes parece que está na 5ª série, o que é uma ofensa às crianças da 5ª série”, declarou.

Medidas afetam os mais pobres

Na visão de Manuela, as primeiras medidas tomadas pelo governo federal tem deixado claro um ataque às classes mais pobres do Brasil.“As medidas do governo tomadas até agora são medidas de punição aos mais pobres, a revogação da política o salário mínimo, a reforma da previdência, são um conjunto de medidas que prejudicam os mais necessitados”, disse.

Fonte: Portalaz.com.br