Diocese de Picos lança oficialmente Campanha da Fraternidade 2019

A Diocese de Picos abriu oficialmente nesta quarta-feira de cinzas, 06 de março, a Campanha da Fraternidade 2019. Este ano a Igreja Católica busca chamar a atenção de toda população sobre temas relacionados às políticas públicas, com um olhar direcionado na garantia dos direitos previstos na Constituição Federal a favor dos mais necessitados.

A abertura da campanha marca também o início da quaresma, período em que os fiéis são convidados à conversão através da penitência, da caridade e da oração. “A Igreja apresenta três exercícios quaresmais, sendo eles, a esmola, o jejum e a oração, pois é exatamente por meio destes exercícios que os fiéis irão despertar para a conversão. A quaresma é um tempo de pensar nos outros, compartilhar através da solidariedade e de rezar para que com a conversa com Deus a pessoa possa descobrir o seu amor infinito e misericordioso”, destacou em entrevista o bispo Dom Plínio José Luz da Silva.

Celebração também marcou abertura da campanha em Picos

Este ano a Igreja Católica no Brasil irá refletir o tema “Fraternidade e Políticas Públicas”. Já o lema escolhido da campanha foi desenvolvido através de um versículo da Bíblia que diz “Serás libertado pelo direito e pela justiça” (Is 1,27).

A programação de lançamento da Campanha da Fraternidade em Picos contou com uma caminhada saindo da Igreja de São José, no Bairro Paroquial, com destino a Igreja Matriz de Nossa Senhora dos Remédios, onde aconteceu a celebração de quarta-feira de cinzas. Durante o percurso, aconteceram momentos de reflexões sobre assuntos relacionados com o tema da campanha.

Caminhada foi realizada pelas ruas da cidade

Dom Plínio José lembrou ainda que o objetivo da Campanha da Fraternidade deste ano é sensibilizar e motivar as pessoas a participarem das políticas públicas. “A gente sabe que se for esperar que os nossos políticos tomem iniciativa é um desastre, o que eles querem mesmo é que ninguém cobre. A campanha deste ano quer despertar as pessoas de boa vontade para que possam se envolver, pois as políticas públicas só acontecem se houver reivindicações”, finalizou.

Dom Plínio José, bispo de Picos

Fonte: Folha Atual