A CoronaVac, vacina desenvolvida pelo Instituto Butantan em parceira com a empresa chinesa Sinovac Biotech, teve uma eficácia comprovada de 78% contra a Covid-19 nos testes de fase 3 realizados no Brasil.
Os estudos clínicos da vacina encabeçada pelo governo de João Doria (PSDB) estão sendo apresentados à Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) em reunião nesta quinta-feira (7) com membros do Butantan, que pedirão o registro emergencial do imunizante.
Os dados foram revisados na Áustria pelo Comitê Internacional Independente, que acompanha os ensaios realizados em São Paulo e em outros estados do país.
Após três adiamentos do anúncio da eficácia da CoronaVac, o Butantan prometeu anunciar nesta quinta o grau de efetividade da vacina na prevenção da Covid-19 e convocou uma entrevista coletiva para as 12h45 na sede do instituto, na zona oeste de São Paulo.
Em nota sobre a reunião que fará com o Butantan, a Anvisa afirmou que deve se manifestar após o encontro. Há possibilidade de a agência divulgar em comunicado após a reunião sobre a eficácia da vacina apontada pelos estudos em Fase 3.
O Butantan já tem em solo brasileiro 10,8 milhões de doses da CoronaVac. A expectativa do instituto é chegar a 46 milhões de doses em janeiro e 100 milhões em maio.
O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), que participará da coletiva desta quinta-feira, reiterou na véspera que a vacinação no Estado começará dia 25 de janeiro.
Também na véspera, durante pronunciamento em rede nacional de rádio e TV, o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, citou a CoronaVac entre os imunizantes que estarão no Programa Nacional de Imunização e previu o início da vacinação para este mês.
Fonte: Yahoo