O Corinthians dominou o Deportivo Lara e venceu por 2 a 0 na noite desta quinta-feira, na arena em Itaquera, no jogo de ida da segunda fase da Copa Sul-Americana. Vagner Love e Gustavo, ambos no segundo tempo, marcaram os gols da partida. O resultado possibilita o time alvinegro perder por até um gol de diferença a partida de volta, na próxima quinta-feira, na Venezuela.
Apesar de ser amplamente superior, a equipe de Fábio Carille demorou para abrir o marcador. Passou o primeiro tempo em branco, mesmo dominando o adversário. Pedrinho foi o principal destaque e, com ele pelo lado direito, o time criava as principais chances. Os jogadores, no entanto, pareciam um pouco afobados para chegar ao primeiro gol e reclamaram de pênalti em pelo menos três lances. O único com motivo foi um empurrão em Vagner Love dentro da área que o árbitro mandou seguir.
As oportunidades vinham em cruzamentos na área, mas Vagner Love em meio a dois zagueiros altos encontrava dificuldade de concluir a gol. Pedrinho chutou para defesa de Salazar e Junior Urso, livre de cabeça, mandou para fora na melhor chance da etapa inicial.
Como o time alvinegro não tirou o zero do placar e como também não foi pressionado pelo adversário, na volta do intervalo Fábio Carille colocou Gustavo na vaga do volante Ralf. O Corinthians seguia pressionando e quase fez em chutes de Clayson e Jadson de fora da área.
O gol só foi sair aos 15 minutos, após boa troca de passe de Fagner para Pedrinho, que cruzou na área. Vagner Love apareceu livre para cabecear para as redes. O Deportivo Lara era muito fraco tecnicamente e pouco depois o Corinthians conseguiu ampliar. Danilo Avelar cruzou da esquerda e Gustavo cabeceou no canto para fazer o segundo. O centroavante não marcava desde 24 de março, no empate por 1 a 1 com a Ferroviária pelo Paulistão.
A vitória embala o Corinthians para o clássico de domingo com o São Paulo em Itaquera e joga ainda mais pressão no rival tricolor, que nunca venceu na casa alvinegra e vem de derrota em casa para o Bahia pela Copa do Brasil.
Fonte: Estadão Conteúdo Por João Prata