Cinco cidades do Piauí estão entre as mais quentes do país; três com umidade de deserto

Foto ilustrativa - FOTO: Tim Eiden/Pexels
Foto ilustrativa - FOTO: Tim Eiden/Pexels

Cinco cidades do Piauí figuraram na lista dos municípios mais quentes do país nesta terça-feira (22). Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), a cidade de Castelo do Piauí, localizada a 189 km de Teresina, lidera o ranking com a temperatura máxima de 39,8º C.

Essa não é a primeira vez que a cidade se destaca pelas altas temperaturas, na semana passada, Castelo do Piauí já havia aparecido na lista dos municípios mais quentes, com temperatura de 39,3°C.

Também aparecem na lista as cidades de Campo Maior, com temperatura máxima de 39,7º C; Piripiri, com temperatura de 39,6º C; Oeiras, com temperatura de 39,3º C; e Bom Jesus do Piauí, com 39,2 º C. Segundo a previsão, a alta nos termômetros deve permanecer nestes municípios nesta quarta-feira (23), com todos os municípios citados na lista registrando temperaturas acima de 38º C, com destaque para a cidade de Piripiri, cuja previsão é de 41ºC.

Três municípios piauienses registraram umidade de deserto

Além das altas temperaturas, outra preocupação é com a baixa umidade do ar nesse período do ano. De acordo com o INMET, os moradores das cidades de Oeiras, Castelo do Piauí e Campo Maior, além de lidar com o calor, também tiveram que se preocupar com a umidade relativa do ar semelhante a do deserto do Saara, de apenas 16%. O percentual é considerado muito baixo, caracterizando uma situação de alerta para a saúde e o bem-estar das pessoas. Esses baixos índices de umidade podem trazer diversos riscos, entre eles:

Problemas respiratórios: A baixa umidade resseca as mucosas do nariz, garganta e pulmões, facilitando crises de rinite, asma e outras alergias respiratórias. Também aumenta o risco de infecções, como sinusite e bronquite.

Irritação nos olhos: A falta de umidade causa ressecamento dos olhos, levando a irritação, coceira e, em casos mais graves, a problemas como conjuntivite.

Desidratação: O corpo perde mais água em ambientes muito secos, o que pode levar à desidratação, especialmente em crianças e idosos. Além disso, há aumento da sensação de sede.

Ressecamento da pele: A pele pode ficar seca, descamar e apresentar coceira. Em casos extremos, o ressecamento excessivo pode causar rachaduras e fissuras.

Cansaço e mal-estar: O ar seco dificulta a troca de calor corporal, o que pode causar fadiga, mal-estar e sensação de cansaço, mesmo sem esforço físico.

Sangramentos nasais: O ressecamento da mucosa nasal pode resultar em sangramentos espontâneos.

Comprometimento da eficiência respiratória: Em atividades físicas ou em situações em que a respiração é mais exigida, o ar seco pode reduzir a eficiência dos pulmões na oxigenação, dificultando o esforço físico.

Fonte: Portal O Dia