O Brasil aplicou pelo menos 20.036.585 doses da vacina contra a Covid-19. O levantamento foi feito pela Agência CNN com base nas secretarias estaduais que divulgaram o balanço preliminar da vacinação.
Do total de pouco mais de 20 milhões contabilizadas, 15.350.110 se referem à primeira dose da vacina. O número representa uma proporção de 9,73% da população brasileira, estimada em 211,8 milhões de pessoas.
A segunda dose já foi aplicada em 4.686.475 pessoas, ou 2,97% da população – é esta, portanto, a parcela dos brasileiros que já está imunizada contra a doença, uma vez que o efeito da vacinação só é completo com as duas aplicações.
Como nem todos os estados e municípios divulgaram as informações sobre a campanha de imunização em sua totalidade, o levantamento é preliminar e o número real pode ser maior.
Nas últimas 24 horas, 210.813 doses foram aplicadas. Na sexta-feira (26), o país bateu recorde de aplicações com 1.041.226 de doses.
No caso do Amapá, o total de indígenas vacinados não está no número disponibilizado pela secretaria de saúde do estado pois, segundo a mesma, o Distrito Sanitário Especial Indígena (DSEI) do estado – que repassa as informações para a Secretaria Especial de Saúde Indígena (SESAI), vinculada ao Ministério da Saúde – é quem está responsável pela aplicação das vacinas em indígenas.
Desenvolvimento de novas vacinas
Na última sexta-feira, o governo de São Paulo, através do Instituto Butantan, e o governo federal, através do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTIC), anunciaram que estão desenvolvendo suas próprias vacinas contra o novo coronavírus: Butanvac e Versamune, respectivamente.
As iniciativas, no entanto, não estão necessariamente próximas de chegar à população. Ambos projetos dependem do crivo da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) para que possam ser feitos os primeiros testes clínicos em humanos. Só depois destes resultados, e comprovada a eficácia, que a produção poderá começar.
*Com informações de Giovanna Bronze, Julyanne Jucá, Ludmila Candal, Giulia Alecrim e Vital Neto, da CNN Brasil