Bolsonaro e Haddad explicam polêmicas de suas campanhas na TV Globo; Veja vídeo 

Adversários no segundo turno nestas eleições, os candidatos Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT) concederam entrevista para o Jornal Nacional, da Rede Globo, na noite desta segunda-feira (08). Eles foram convidados a explicar questões polêmicas de suas campanhas ocorridas durante o primeiro turno.

Definido por ordem de sorteio, o petista foi o primeiro, informando ser uma “honra participar deste momento”, no qual dois projetos serão confrontados pelos eleitores. Dizendo-se ser do “lado da democracia e do bem estar social”, Haddad foi questionado pela jornalista Renata Vasconcellos quanto às declarações do ex-presidente de seu partido José Dirceu.

“O ex-ministro não participa de minha campanha e nem participará de meu governo”, disse. Indagado sobre se convocaria uma nova Assembleia Nacional Constituinte em um eventual governo, Haddad destacou que a proposta foi “revista” e que fará reformas por meio de emendas constitucionais.

Primeiro colocado no primeiro turno com 46% dos votos, Jair Bolsonaro (PSL) veio na sequência. O militar da reserva explicou que sua candidatura baseia-se no versículo bíblico “Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará”, para então acenar para os eleitores do Nordeste, única região em que perdeu em número de votos.

“Apesar da derrota, nunca outro candidato contra o PT teve votação tão expressiva no Nordeste como eu. Não tive mais votos por causa de fake news”, destacou o candidato que informou: “Não vou acabar com Bolsa Família.”

O jornalista William Bonner perguntou a Bolsonaro ainda quanto às declarações de seu vice, o general Hamilton Mourão (PRTB). Mourão chegou a afirmar que a “Constituição Cidadã foi um erro” e que também ao presidente da República é permitido “dar um autogolpe”.

Usando as patentes militares para responder, Bolsonaro disse: “Ele é general e eu sou capitão, mas eu sou o presidente”. “Desautorizei (o general) nesses dois momentos. Ele não poderia ir além daquilo que a Constituição permite. Jamais eu posso admitir uma nova constituinte, até por falta de poderes para tal”, explanou.

“Seremos escravos da constituição. Queremos demonstrar com isso que teremos um governo com autoridade, não com autoritarismos. Falta um pouco de trato dele (Mourão) com a política. Nesses dois momentos ele foi infeliz, deu duas caneladas”, justificou.

https://youtu.be/8AVZJMQdzv4

FONTE: Com informações do O Povo Online