
Os acusados de matar o empresário piauiense Erlan Oliveira vão ser levados a júri popular. Erlan é primo do empresário e influenciador Fernandin OIG e foi assassinado em 20 de junho durante uma briga por conta de um som automotivo. O caso aconteceu na cidade de Petrolina-PE. Erlan foi agredido até a morte.
São réus no processo João Ítalo Barbosa da Silva, Laiza Guimarães Coelho, José Lima Ferreira Júnior e Iak Lima Silva. Os quatro entraram com pedido de revogação das prisões junto à Vara de Petrolina, mas a solicitação foi negada pela juíza Elane Brandão Ribeiro, que manteve as cautelares e designou para o dia 20 de outubro, próxima segunda-feira, a audiência de julgamento.
Os pedidos das prisões preventivas baseiam-se na suposta ausência dos requisitos autorizadores da cautelar. Provocado, o Ministério Público se manifestou pelo indeferimento dos pedidos de revogação das preventivas. Alega o MP que a manutenção da prisão dos acusados é necessária para garantir a ordem pública e que os elementos de prova anexados aos autos apontam que os acusados teriam praticado uma série de agressões (socos, pontapés e pisões) contra Erlan Oliveira, vindo a provocar ferimentos que o levaram à morte por edema cerebral.
“A forma de execução do crime demonstra a periculosidade dos agentes e a gravidade concreta da conduta perpetrada […]. Ademais, as medidas cautelares diversas da prisão mostram-se insuficientes para acautelar a ordem pública”, afirmou.
A juíza Elane Brandão decidiu pela consonância com o parecer ministerial e indeferiu os pedidos de revogação de prisão preventiva de João Ítalo, Laiza Guimarães, José Lima Ferreira e Iak Lima.
Relembre o caso
O empresário piauiense Erlan Oliveira foi espancado até a morte em um bar na cidade de Petrolina-PE no dia 20 de junho deste ano. Ele teria sido agredido por um grupo de pessoas na saída do São João da Cidade.
Erlan havia deixado o evento em um carro por aplicativo e seguido para um bar. Testemunhas relataram que ao chegar ao local, o empresário entrou em um segundo veículo, que estava com o som ligado, e desligou o aparelho. As agressões aconteceram logo após a ação: ele foi retirado do automóvel e espancado pelo grupo.
Erlan chegou a ser socorrido, deu entrada na UTI de um hospital em Petrolina, mas teve morte encefálica confirmada pouco depois. O empresário era primo de Fernandin OIG, dono da One Internet Group e influenciador digital. Revoltado com a situação, Fernandin chegou a publicar vídeos oferecendo recompensa para quem entregasse um dos acusados de matar Erlan: José Lima Ferreira Júnior, conhecido como Júnior da D-20.
Fonte: Portal O Dia