
A morte precoce do médico picoense Antônio Lucélio de Carvalho Monteiro, de 41 anos, deixou familiares, amigos e colegas de profissão profundamente consternados.
Em entrevista ao Cidadeverde.com/picos, os familiares relataram a dor pela partida inesperada de um homem que, além de dedicado à medicina, era presença constante no seio da família e sempre disposto a estender a mão ao próximo.
Médico ao lado da mãe numa viagem a praia
O ex-vereador de Picos, Dedé Monteiro, tio de Antônio Lucélio, emocionado, destacou a trajetória do sobrinho marcada por determinação e afeto.
“O meu sobrinho era uma pessoa muito presente na nossa família, um homem batalhador, sempre foi destaque nos estudos e sempre dizia que seria médico. Deus permitiu que ele concretizasse este sonho e ele era muito feliz na profissão. Antônio Lucélio era muito próximo de todos nós. Quando meu pai teve covid, ele largou tudo para cuidar dele. Também lutou muito para salvar o próprio pai, que infelizmente não resistiu. Desde ontem, após o ocorrido, é como se o mundo tivesse desabado sobre nossas cabeças”, disse.
Ainda segundo o tio, o médico era apaixonado pelo mar e tinha o hábito de mergulhar.
“Ele nadava muito bem, gostava do mar. Fazia cerca de três meses que tinha viajado para a praia. Tinha o hábito de mergulhar com outros mergulhadores, usava oxigênio, mas ontem entrou sozinho no mar”, relatou.
O tio paterno, José Abrão de Carvalho, destacou que a família está muito abalada com o ocorrido.
“Ele era um médico excelente, não deixava a família sofrer. Nós estamos arrasados porque perdemos um sobrinho muito presente, ético, um profissional simples que tinha o prazer de ajudar”, concluiu.
Descrito pelos familiares como um homem de coração generoso, batalhador e comprometido com sua missão de salvar vidas, Antônio Lucélio deixa não apenas a marca de sua atuação profissional, mas, sobretudo, de seu carinho e dedicação à família e à comunidade
Fonte: Cidade Verde