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Secretaria investiga delegacia de Jaicós após vídeo polêmico; delegado-geral nega denúncia

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Após a circulação de um vídeo, onde um policial militar que atua na cidade de Jaicós, mostra a delegacia de Polícia Civil do município fechada, a Secretaria de Segurança Pública do Estado do Piauí (SSP-PI) instaurou correição extraordinária para verificar a situação das unidades policias da área integrada de segurança de Paulistana.

Com a repercussão do ocorrido, o delegado-geral  Luccy Keiko divulgou um vídeo nas redes sociais afirmando que a informação do policial militar é falsa, e que ele conseguiu o devido atendimento na delegacia. Destacou ainda que o PM tem problemas com os outros policiais do local e que sua atuação já tinha sido anteriormente denunciada.

O policial militar gravou um vídeo se dirigindo ao secretário de Segurança, Chico Lucas, onde diz que delegacia de Jaicós está de portas fechadas e que não há agentes de plantão no local. O PM sugere, ainda, que o secretário faça a transferência de profissionais para a cidade.

“Estamos aqui na frente da delegacia com ocorrência, estamos com a vítima aqui e não aparece ninguém. Se tem um plantão é para estar aqui, para atender. Eu não posso estar aqui na frente da delegacia esperando a boa vontade de ninguém, não. Eu não estou aqui brincando, estou aqui é trabalhando. Eu quero respeito. Cadê os agentes dessa delegacia? Onde eles estão?”, questiona.

Delegado nega falta de atendimento

O Cidadeverde.com apurou que após tomar conhecimento do vídeo, o secretário determinou a instauração de uma correição extraordinária. O procedimento vai verificar como se o trabalho de registro de boletim de ocorrência e investigação estão acontecendo, normalmente, nas unidades. A correição pode resultar na abertura de processo administrativo disciplinar, caso a corregedoria entenda que houve falha na prestação do serviço público.

O delegado Marcelo Barreto Bastos, titular da delegacia de Jaicós e delegado interino na Central de Flagrante de Picos, disse que a denúncia do policial militar é inverídica. Ao Cidadeverde.com o delegado esclareceu que o vídeo foi gravado no dia 13 de outubro e, que no dia em questão havia plantonista na delegacia. Ele afirmou, ainda, que a vítima levada pela PM até a delegacia foi atendida.

“Estamos funcionando em um prédio provisório. A delegacia de Jaicós está em reforma e alugamos um prédio ao lado para que a delegacia funcione durante o período da reforma. Por questões de segurança, a porta fica fechada no período da noite e madrugada, e os plantonistas ficam recolhidos no alojamento. Esse fato é de conhecimento da comunidade e também das equipes da Polícia Militar que laboram conosco na região. Temos, ainda, um telefone funcional que fica ligado 24 horas por dia e sete dias por semana, para onde as equipes podem ligar caso seja necessário”, disse.

O delegado disse estar tranquilo com relação à correição extraordinária que será realizada nas unidades policiais da região de Paulistana. Ele explicou, ainda, que com o advento da tecnologia segue atendendo as demandas da delegacia de Jaicós por meio de videoconferência quando está de plantão, presencialmente, na Central de Flagrante de Picos.

O delegado Luccy Keiko também divulgou um vídeo nas redes sociais afirmando que a informação do policial militar é falsa, e que ele conseguiu o devido atendimento na delegacia. Destacou ainda que o PM tem problemas com os outros policiais do local e que sua atuação já tinha sido anteriormente denunciada.

“Nesse caso os nossos policiais civis estão corretos, não houve nenhum tipo de conduta irregular, quem cometeu infração foi esse policial militar ao expor indevidamente notícias falsas. Nós já estamos adotando as providências”, explicou.

NOTA

O Secretário de Segurança Pública do Estado do Piauí (SSP-PI) instaurou Correição Extraordinária em todas as unidades policiais da Área Integrada de Segurança Pública (AISP) Paulistana. O objetivo é realizar uma avaliação abrangente das atividades desenvolvidas nas unidades, buscando otimizar os serviços prestados à população.

A Correição será conduzida pelas Corregedorias da Polícia Civil e da Polícia Militar, que terão a missão de analisar os serviços prestados, identificar possíveis falhas funcionais e propor melhorias para garantir o pleno atendimento à comunidade no prazo de 30 dias úteis.

Fonte: Cidade Verde

Redação
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