Ter baixa produção de leite materno é uma preocupação muito comum após o nascimento do bebê, no entanto, na maior parte dos casos, não existe qualquer problema com a produção de leite, já que a quantidade produzida varia bastante de uma mulher para a outra, especialmente devido às necessidades específicas de cada bebê.
Porém, nos casos em que realmente a produção de leite materno é baixa, existem algumas dicas simples que podem ajudar a aumentar a produção, como beber mais água, dar de mamar sempre que o bebê estiver com fome ou consumir alimentos que estimulam a produção de leite.
De qualquer forma, é sempre importante consultar um médico quando existe suspeita de que a produção de leite materno é baixa, para identificar se existe algum problema que possa estar causando essa alteração e iniciar o tratamento mais adequado.
Algumas dicas simples para aumentar a produção de leite materno são:
1. Dar de mamar sempre que o bebê estiver com fome
Uma das formas mais eficazes de garantir a produção de leite materno é dar de mamar sempre que o bebê estiver com fome. Isto porque, quando o bebê mama são liberados hormônios que levam o corpo a produzir mais leite para substituir aquele que foi retirado. Por isso, o ideal é que se deixe o bebê mamar sempre que estiver com fome, mesmo durante a noite.
É importante manter a amamentação até mesmo em casos de mastite ou de bico do seio machucado, porque a sucção do bebê também ajuda a tratar estas situações.
2. Dar a mama até ao fim
Quanto mais vazia ficar a mama após a mamada, maior será a produção de hormônios e maior a produção de leite. Por esse motivo, sempre que possível é aconselhado deixar o bebê esvaziar completamente a mama antes de oferecer a outra. No caso de o bebê não esvaziar completamente a mama, pode-se iniciar a mamada seguinte por essa mama, para que possa ser esvaziada.
Outra opção consiste em retirar o resto do leite com uma bombinha manual ou elétrica entre cada mamada.
3. Beber mais água
A produção de leite materno depende bastante do nível de hidratação da mãe e, por isso, beber 3 a 4 litros de água por dia é essencial para manter uma boa produção de leite. Além da água, também se pode ingerir sucos, chás ou sopas, por exemplo.
Uma boa dica consiste em beber, pelo menos, 1 copo de água antes e depois de dar de mamar.
4. Consumir alimentos que estimulam a produção de leite
Segundo alguns estudos, a produção de leite materno parece ser estimulada pela ingestão de alguns alimentos como:
5. Olhar o bebê nos olhos durante a amamentação
Olhar para o bebê enquanto ele mama, ajuda a liberar mais hormônios na corrente sanguínea e consequentemente aumenta a produção de leite.
6. Tentar relaxar durante o dia
Descansar sempre que possível garante que o corpo tem energia suficiente para a produção de leite materno. A mãe pode aproveitar para ficar sentada no cadeirão da amamentação quando acabar de amamentar e, se possível, deve evitar as tarefas domésticas, principalmente aquelas que exigem mais esforço.
O que pode diminuir a produção de leite
Embora seja muito pouco frequente, a produção de leite materno pode estar diminuída em algumas mulheres por fatores como:
- Estresse e ansiedade: a produção de hormônios do estresse prejudica a produção de leite materno;
- Problemas de saúde: especialmente diabetes, ovário policístico ou pressão alta;
- Uso de medicamentos: principalmente os que contêm pseudoefedrina, como remédios para alergias ou sinusite;
Além disso, mulheres que fizeram algum tipo de cirurgia mamária anteriormente, como redução dos seios ou mastectomia, podem apresentar menos tecido mamário e, consequentemente, apresentar redução da produção de leite materno.
- Alho;
- Aveia;
- Gengibre;
- Feno-grego;
- Alfafa;
- Spirulina.
Estes alimentos podem ser adicionados na alimentação diária, mas também podem ser usados na forma de suplemento. O ideal é que sempre se consulte um médico antes de iniciar o uso de qualquer tipo de suplementação.
A mãe pode suspeitar que não está produzindo a quantidade de leite necessária quando o bebê não está ganhando peso no ritmo que deveria ou quando o bebê precisa de menos de 3 a 4 mudanças de fralda por dia.