O governador Rafael Fonteles (PT) já vai para mais de R$ 3 bilhões em empréstimos, muita coisa e em menos de dois anos de mandato. O petista foi começando a gestão e abrindo operações de crédito com os mais diversos bancos.
Mais R$ 200 milhões em caixa
A mais nova dívida é com o Banco Mundial. Como se trata de uma operação internacional, há a necessidade de autorização do Senado, o que aconteceu na terça-feira, 18. Fonteles requisitou “só” mais R$ 274 milhões.
“Os recursos serão destinados ao Projeto Piauí: Pilares de Crescimento e Inclusão Social II, que visa fortalecer a agricultura familiar e promover a sustentabilidade ambiental no estado. Um dos destaques do projeto é o foco no controle e manejo de incêndios florestais, uma medida crucial diante do avanço da seca e das mudanças climáticas. Além disso, os recursos serão utilizados para promover o desenvolvimento de projetos produtivos, garantindo segurança jurídica para os agricultores familiares e incentivando o uso de técnicas agrícolas sustentáveis”, justificou o Governo do Piauí.
A cronologia do endividamento
A Assembleia Legislativa do Piauí concedeu, em dezembro do ano passado, permissão para que o Governo do Piauí realizasse uma operação de crédito, com o Banco do Brasil, no valor de R$ 2 bilhões. O Executivo havia solicitado, no mesmo período, autorização do Senado para contrair dois empréstimos que somaram mais de R$ 500 milhões; as operações foram executadas junto ao Banco Internacional para a Reconstrução e Desenvolvimento (Bird).
Mais dois
No mesmo ano (2023), só que em novembro, o Senado havia autorizado o Executivo estadual a se endividar no Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e no Fundo Internacional para o Desenvolvimento da Agricultura (Fida). As duas operações de créditos ficaram na casa dos R$ 600 milhões.
Fonte: OitoMeia por Wanderson Camêlo