OAB acompanha caso do assassinato da advogada em Paulistana e cobra justiça e políticas públicas para mulheres

A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) Subseção de Picos, liderada pela presidente Yana Moura, está acompanhando de perto o caso do brutal assassinato da advogada Valdenice Gomes Celestino Soares, ocorrido em Paulistana, cidade no sul do Piauí. A instituição, juntamente com a OAB Piauí, reforça a mobilização pela busca de justiça e por políticas públicas eficazes no enfrentamento da violência contra as mulheres.

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Desde a manhã desta terça-feira, dia 3 de março, a OAB tem exigido informações claras das autoridades sobre o andamento das investigações, além de cobrar providências imediatas para a responsabilização do autor do crime.

Em um momento de imensa dor para a família e amigos de Valdenice, a OAB não só se solidariza com as vítimas, mas também se posiciona de forma firme na luta por um sistema de justiça eficiente.

Raimundo Júnior, presidente da OAB Piauí, e Kleber Curica, secretário-geral adjunto da entidade, estão mobilizados e em diálogo constante com as autoridades responsáveis pela investigação, reforçando o pedido de rigor nas apurações e na punição dos responsáveis. A atuação da OAB, que se intensifica em momentos como este, busca garantir que a impunidade não prevaleça, principalmente em casos envolvendo violência contra as mulheres.

Este crime, que abalou a cidade de Paulistana, é um triste reflexo de uma realidade alarmante: a crescente violência contra mulheres na região. O assassinato de Valdenice Gomes é apenas o mais recente de uma série de casos que vêm sendo registrados, o que acende um sinal de alerta para a urgência de ações concretas por parte do poder público.

A OAB enfatiza que, no Mês da Mulher, é inadmissível que crimes dessa natureza fiquem sem resposta. A situação exige uma postura firme e célere das autoridades para que a justiça seja feita e para que medidas de proteção à mulher sejam implementadas de forma eficaz. A OAB cobra não apenas a solução do caso em questão, mas também a criação de políticas públicas permanentes de prevenção à violência, que garantam a segurança das mulheres e o enfrentamento das desigualdades de gênero.

“Não podemos permitir que mais mulheres se tornem vítimas da violência, e que os responsáveis por esses crimes permaneçam impunes. A sociedade precisa de respostas, e as autoridades precisam agir com urgência para evitar que tragédias como essa se repitam”, afirmou Yana Moura, presidente da OAB Subseção de Picos.

Neste momento de comoção, a OAB reafirma seu compromisso com a defesa dos direitos humanos e com a luta por um sistema de justiça que garanta a integridade física e emocional das mulheres, principalmente em um contexto onde a violência de gênero se mostra uma realidade crescente e devastadora.