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Homem é preso em condomínio de luxo em Teresina por golpe de R$ 20 milhões envolvendo criptomoedas

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Um homem de 33 anos, cuja identidade não foi revelada pela polícia, foi preso nesta terça-feira (17) em um condomínio de luxo na zona Leste de Teresina, suspeito de aplicar um golpe em cerca de 92 pessoas, estimado em R$ 20 milhões.

A prisão foi realizada pela Delegacia de Crimes Contra a Ordem Tributária, Econômica e Relações de Consumo (DECCORTEC), com o apoio da Delegacia-Geral e da Delegacia Seccional de Barras.

De acordo com a Polícia Civil, o homem é suspeito de estelionato envolvendo criptomoedas, associação criminosa e lavagem de dinheiro. Ele teria aplicado o golpe em 92 pessoas na capital, que investiram recursos na empresa do suspeito com a expectativa de retorno financeiro. No entanto, o retorno prometido não ocorreu, e ele fechou a empresa, causando prejuízo aos investidores, estimado em cerca de R$ 20 milhões.

Segundo a delegada Marcela Sampaio, da DECCORTEC, no total, três endereços foram alvos de mandados de busca e apreensão durante a operação. A prisão ocorreu em um condomínio de luxo no bairro Vale Quem Tem, enquanto os outros dois alvos estavam na zona Leste de Teresina.

Um deles era um escritório, inclusive abandonado, em um prédio comercial no bairro São Cristóvão, e o outro em uma residência no bairro Gurupi. Foram apreendidos aparelhos celulares, computadores e documentos, além de bloqueio de valores, sequestro de bens móveis, como carros de luxo, e a indisponibilidade de bens imóveis. Cerca de 45 vítimas já foram ouvidas, e a polícia acredita que devem ter mais.

“Essa foi uma investigação que teve início em meados de outubro. Nós temos três investigados. Foi pedida a prisão de uma pessoa, que de acordo com as vítimas, estaria se escondendo, e estaria se desfazendo de bens e escondendo ativos. Além da prisão desse principal autor, foi pedida a quebra da de sigilos bancários e telemáticos de todos os envolvidos, assim como o bloqueio e sequestro de bens, veículos e bancários. Não temos ainda qual o valor encontrado nas contas deles, mas foram encontrados imóveis que acredito que valem em torno de R$ 1,5 milhão, três veículos que valem em torno de R$ 500 mil”, explicou a delegada.

Marcela Sampaio explicou que o suspeito era especialista em fazer mineração de criptomoedas, e quando esquema deu errado, ele sumiu com o dinheiro das vítimas.

“Ele era expert em mineração de critpto ativos e conseguiu uma sócia que captava os clientes. Cerca de 99% dos clientes foram captados pela sócia, que eram familiares dela, irmãos, pais e tios. Eu acho que ela acreditava que seriam bem sucedidos. Durante dois anos funcionou tudo muito bem. Os rendimentos chegavam a 8 a 10% por mês, então estava todo mundo muito otimista, até que em maio deste ano, tudo chegou a desmoronar, e ele desapareceu com os valores investidos pelas vítimas”, explicou.

Fonte: Cidade Verde

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