Com o intuito de coibir a caça ilegal de animais, a gerência da Fazenda Planalto, localizada na cidade de Pio IX, entre os estados de Piauí e Ceará, em parceria com a equipe de segurança interna e a Polícia Militar, intensificou nos últimos dias a fiscalização contra a prática criminosa.
Conforme informou a gestão da fazenda, nos últimos dias os casos de caça ilegal tiveram um grande aumento, com a presença de vários caçadores de diversas cidades dos estados do Piauí e do Ceará, causando transtornos na região e ameaçando o ecossistema dos animais.


Na madrugada desta quarta-feira (19), com a intensificação das diligências vários caçadores de cidades como Alagoinhas do Piauí, Pio IX, Monsenhor Hipólito, e Parambu no Ceará, foram detidos pela Polícia Militar.
O trabalho foi realizado em uma ação conjunta entre a polícia Militar do Piauí, da cidade de Pio IX, e da PM do Ceará, na cidade de Parambu. Segundo relatou o Sargento Nobre do GPM de Pio IX, na ação não houve prisões, pois os suspeitos não portavam armas de fogo, nem caças predatórias.
“Intensificamos o policiamento com a finalidade de coibir a prática da caça ilegal nas fazendas de toda à região, e aqueles que forem flagrados cometendo crimes ambientais responderão criminalmente e ainda pagarão multa.” Disse o Sargento Nobre.
Vale destacar que o trabalho tem sido realizado em toda à região. Durante as ações, os policiais atendem denúncias e percorrem áreas de matas e trilhas, além de pontos que apontam a prática de caça ilegal com emprego de arma de fogo, com o objetivo de impedir a prática criminosa.
Crime
Desde 1967, caçar animais silvestres é proibido no Brasil. A única exceção é o javali, por ser considerada uma espécie exótica, importada da Europa. Sua caça foi regulamentada em 2013. De acordo com o artigo 29 da Lei nº 9.605/1998, é crime “matar, perseguir, caçar, apanhar, utilizar espécimes da fauna silvestre, nativos ou em rota migratória, sem a devida permissão, licença ou autorização da autoridade competente, ou em desacordo com a obtida. A pena é detenção de seis meses a um ano, além de multa”.