A dupla de criminosos envolvida no sequestro relâmpago e roubo de um veículo de uma policial militar em Araripina–PE foi identificada como integrante de uma quadrilha interestadual especializada em roubo e furto de veículos.
O crime aconteceu na tarde da última quinta-feira (14), quando a policial foi feita refém e teve seu veículo, um HB20 cinza, roubado. Após ser liberta, na localidade Cajueiro, zona rural de Araripina–PE, os criminosos fugiram pela BR-316 em direção ao Piauí.
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Após fugirem em direção ao estado do Piauí, uma operação interestadual mobilizou as forças de segurança de Pernambuco, Piauí e Ceará, devido à localização estratégica da região de tríplice fronteira entre os três estados.
Durante a fuga, um dos acusados foi preso após perder o controle do veículo, enquanto seu comparsa conseguiu escapar e se esconder na mata. O segundo suspeito permaneceu foragido durante toda a noite, sendo localizado na manhã seguinte pelos policiais. Ao ser abordado, ele resistiu à prisão, e uma troca de tiros teve início, resultando em sua morte durante o confronto.
Como a quadrilha atuava
Após a prisão do primeiro acusado, identificado como G.C.S.J., ele detalhou como a quadrilha operava, esclarecendo o esquema utilizado para roubo e furto de veículos. Em depoimento na Delegacia de Simões-PI, o criminoso revelou que recebia entre R$4.000,00 e R$5.000,00, dependendo do modelo do veículo.
Após a prisão do primeiro acusado, identificado como G.C.S.J., ele detalhou como a quadrilha operava. Na Delegacia de Simões–PI, o criminoso revelou que recebia entre R$4.000,00 e R$5.000,00 por veículo, dependendo do modelo.
A quadrilha atuava principalmente em Pernambuco e Piauí, onde realizava roubos e furtos de veículos, que eram então transportados para o Ceará. Uma vez no Ceará, os veículos eram “esquentados” em Juazeiro do Norte antes de serem levados para a capital cearense, Fortaleza.
O termo “esquentar” é utilizado para descrever o processo de adulteração de veículos, o que inclui a troca de placas, chassi e outros documentos, com o objetivo de ocultar a origem criminosa do carro. Uma vez “esquentados”, os veículos podiam ser vendidos no mercado paralelo ou possivelmente utilizados em outros crimes na capital cearense, como assaltos e tráfico de drogas.
G.C.S.J. forneceu uma lista de veículos roubados ou furtados pela quadrilha, incluindo um Corolla branco de Petrolina–PE, uma Hilux de Paulistana–PI, um Fiat Strada de Araripina–PE, um Prisma branco de Padre Marcos–PI, e um HB20 também de Araripina–PE.
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O Prisma, no caso de Padre Marcos, foi roubado em um assalto ocorrido no dia 1º de novembro, no qual o proprietário, um vereador da cidade, e sua esposa foram feitos reféns. O casal foi liberado nas proximidades da Ladeira do ‘S’, na BR-316, em Marcolândia–PI, e teve o carro levado pelos criminosos.
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As investigações da Polícia Civil do Piauí (PCPI) agora vai na buscar identificar outros crimes não confessados pelo acusado preso, e outros membros da quadrilha que ainda não foram localizados. Além disso, avaliar a possibilidade de pessoas envolvidas diretamente ou indiretamente no esquema criminoso, seja fornecendo informações sobre os veículos ou ajudando na movimentação dos carros roubados.
A quadrilha pode ter atuado em outras regiões do Nordeste, e os policiais estão ampliando a investigação para verificar a extensão dos roubos e a conexão com outros grupos criminosos.
