Ancelotti estreia na seleção buscando dar nova cara a time com velhos conhecidos

Aos 65 anos, Ancelotti está diante de um dos desafios mais importantes de sua carreira. O italiano é visto como a bala de prata para um ciclo de Copa turbulento, com quatro treinadores — dois deles interinos —, e a esperança do retorno do País ao lugar mais alto do futebol mundial. Para isso, o técnico se rodeou de atletas “cascudos” em sua primeira convocação.

A tendência é de que Ancelotti leve a campo contra o Equador um time com dois jogadores que não vinham atuando na seleção. Trata-se do volante Casemiro, de 33 anos, exceção na péssima temporada do Manchester United e homem de confiança do italiano nos tempos de Real Madrid, e o atacante Richarlison, 28, recém-campeão da Liga Europa pelo Tottenham e destaque sob o comando do treinador na época em que trabalharam no Everton.

Quem também que deve aparecer entre os 11 iniciais é o lateral-esquerdo Alex Sandro, de 34 anos. O jogador deixou a Europa e se transferiu para o Flamengo no meio do ano passado. A carência de atletas na posição e a vasta experiência na Europa lhe garantiram a vaga. A situação se aplica a Danilo, 33, que continuou sendo convocado apesar da bronca dos torcedores e, agora, briga com o novato Alexsandro por espaço na zaga.

 

Ancelotti vai comandar seu primeiro jogo pela seleção brasileira nesta quinta-feira. Foto: Werther Santana/Estadão

Um dos acertos de Dorival, após muita tentativa e erro, a dupla formada por Bruno Guimarães e Gerson deve fazer companhia a Casemiro no meio. A suspensão de Raphinha, somada à lesão do ausente Rodrygo, deve abrir espaço para Estêvão aparecer na ponta-direita.

O Brasil deve ir a campo com Alisson; Vanderson, Marquinhos, Alexsandro (Danilo) e Alex Sandro; Casemiro, Bruno Guimarães e Gerson; Estêvão, Richarlison e Vini Jr. A soma de jogos pela seleção da provável equipe de Ancelotti é de 425. Se Danilo, que já jogou pelo lado esquerdo da defesa, for titular, o número sobe para 490.